Prof. Dr. Jose Antonio Tobias
Prezada(o) Leitora(or), depois de cinco estéreis e cansativos anos de trabalhos, de decepções e de dezenas de longos caminhos rumo a Brasília, a Luta pela consecução do Curso de Medicina de Alta Floresta conclui:
“Hoje, temos tudo e não temos nada!”
“Temos tudo” porque, para solicitar o Curso de Medicina, segundo as exigências e as leis do Ministério da Educação-MEC, temos tudo.
Mas, não temos nada, nem sequer podemos iniciar o pedido do curso, porque uma portaria política e eleitoreira do Lula só permite pedir o Curso de Medicina à cidade que tiver no mínimo 65.000 habitantes. E Alta Floresta, segundo o famigerado e injusto IBGE, tem 51.615 habitantes quando, na realidade, conforme vários artigos que já escrevemos, inclusive baseando-nos no número de eleitores, Alta Floresta hoje tem cerca de 85.000 habitantes.
Mas, é o que repito: “Para conseguir o Curso de Direito de Alta Floresta, eu e muita gente lutamos 17(dezessete) anos. Se for preciso, com a ajuda de Deus e de nosso povo, lutaremos outros dezessete anos. Ou mais, se for necessário! Mas conseguiremos nosso Curso de Medicina!”
A Luta pelo Curso de Medicina de Alta Floresta é silenciosa e não aparece. Mas, é contínua. Se alguém duvidar, pergunte à Guerreira e Vereadora Elisa Gomes.
A estratégia nossa para mudar a portaria dos 65.000 habitantes consistiu até hoje em lidar com eminentes políticos, como de fato fizemos muito tempo e continuamos, como o Senador Jayme Campos, o Deputado José Medeiros, o Deputado Nelson Barbudo a fim de que, através deles, conseguíssemos, junto ao Presidente da República ou o Ministro da Educação, mudar a referida portaria. Contudo, até hoje, nada conseguimos.
Agora, em meados de 2020, acrescentamos outra estratégia: “Além de lidar diretamente com o político, começamos a lidar também com o partido do político”.
Em virtude disso, estamos lidando já com o PDT, de Alta Floresta, através da Vereadora Elisa Gomes; com o PTB, de Alta Floresta, através do Prof. Paulo Florêncio da Silva e com o Podemos através do Dr. José Evandro Navarro.
Conclusão: hoje, em plena época da pandemia, é a oportunidade única para se falar da criação de Curso de Medicina. Ainda mais quando mudar algumas palavras de uma portaria não custa nada ao governo e traz toneladas de bênçãos de saúde para o Nortão e os nove Estados da Amazônia Legal.
Para completar, é ano eleitoral e o ou os políticos que conseguirem tirar a exigência dos 65.000 habitantes terão aberto caminho não só para a criação de Cursos de Medicina no Nortão e nos nove Estados da Amazônia Legal mas também para conquistarem toneladas de votos para seu partido.
Diretor Geral. Faculdades de Alta Floresta