Segundo noticiado pela mídia, bilhões são jogados fora anualmente, como lixo imprestável. Hoje, em nosso país, há estados e municípios que se dedicam ao seu aproveitamento, gerando empregos, fortalecendo suas economias.
São criadas usinas de compostagem que fornecem adubo orgânico e matéria-prima reciclável, como vidro, plástico e papel.
O aproveitamento é importante para a geração de empregos, criando fontes de renda para os menos favorecidos. E também ajuda o Meio Ambiente, mas os interesses políticos sobrepõem-se às necessidades do povo, porque este é “apenas um detalhe”.
Não é necessário ir longe para confirmar este tema: basta olhar em nossa cidade, onde sequer se toca no assunto, parecendo caso solucionado. Bom senso para quê, se não dá votos.
Tanto o Executivo quanto o Legislativo são omissos, mesmo porque asfalto, entre outras obras mais visíveis, chamam a atenção, atraindo adeptos.
Será que um dia alguém que não sinta necessidade de projeção, assumirá o destino do nosso lixo, como forma de colaborar para que não se jogue no lixo o lixo que pode gerar benesses econômicas para o município e para seus munícipes? E também, deixar a cidade mais limpa e bem cuidada.
Quem sabe se um dia a lógica despertará alguma mente, envidará esforços para que não se jogue dinheiro no lixo, em vez de utilizá-lo nas múltiplas necessidades do município, em benefício da população?
Cézar Mário Dalla Riva - Bacharel em Direito e morador de Alta Floresta