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Atualidades Quarta-feira, 10 de Abril de 2019, 00:00 - A | A

10 de Abril de 2019, 00h:00 - A | A

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Alta Floresta | Polícia Militar garante ação contra crimes ambientais e de ameaças



 

 

Após registro de grave ameaça contra um servidor público lotado na Secretaria de Desenvolvimento de Alta Floresta, uma reunião com o Comando Regional da Polícia Militar buscou o estreitamento dos laços, e a formalização de uma parceria para garantir a segurança dos servidores públicos.
O caso de ameaça ao guarda do Aterro Seco foi registrado na última semana e repercutiu no município, “A ameaça preocupa porque você não conhece a pessoa, você não sabe se ela está ameaçando simplesmente para intimidar ou se realmente ela é capaz de fazer alguma coisa, então isso preocupa, e preocupa muito”, apontou a secretária de Desenvolvimento Célia Castro.
A secretária afirma que este caso não é isolado, como a secretaria disponibiliza um número com o aplicativo Whatsapp para denúncias, alguns relatos já foram feitos de denunciantes que foram ameaçados ao serem flagrados fotografando o ato irregular de descarte de lixo em vias públicas. “Então a gente não sabe direito como agir, porque a gente fica com medo de tomar algumas atitudes e de repente vai que acontece alguma coisa”, destacou Castro.
O Diretor de Meio Ambiente explica o funcionamento do Aterro Seco, que após a regularização do aterro no ano passado, ele passou a receber somente alguns tipos de materiais. “Toda a população pode utilizar, tem que ter o respeito pelo espaço porque está sendo bastante dificultoso, a secretaria está regularizando até a população se conscientizar porque aquilo ali não é um lixão, é um aterro que é para ser utilizado para materiais provenientes de poda, vegetação, cortes de árvores e resíduos de materiais de construção civil que não são impactantes para o solo, a gente tem que se conscientizar, em caso de dúvidas de onde jogar o lixo, procure a secretaria, a gente vai fazer o acompanhamento da pessoa e orientação”, pontuou Lucas Carvalho.
A reunião com o comandante da Polícia Militar foi em busca de apoio e orientações para casos como este, com apenas três fiscais a secretária destaca se preocupar com o efeito das ameaças. “O nosso objetivo não é multar, pelo contrário, nosso objetivo é que a gente tenha sempre uma cidade limpa, e pra isso, pelo fato de a gente ter poucos funcionários, a gente depende da população, precisamos realmente que todos façam essa denúncia”, frisou Castro.
As  denúncias enviadas via Whatsapp são atendidas e na sequencia apagadas, para que não fiquem registros do denunciante. “Isso a gente entende como segurança para a pessoa que está denunciando, o nosso objetivo não é incentivar esse tipo de coisa. As pessoas que acham que tem o direito de jogar lixo na casa dos outros, porque quando você joga na zona rural, você está jogando na frente da casa das pessoas, então nosso objetivo é que as pessoas sejam educadas, e a ferramenta que temos para isso é a multa, infelizmente tem muito brasileiro que só aprende quando você faz a multa, esse papel que a gente está fazendo não é um papel fácil, tenho uma equipe extremamente competente, uma equipe que corre atrás e vai, mas quando parte pra ameaça, confesso que a gente também fica de mãos atadas”, enfatiza.

O comandante do 9º Comando Regional da Polícia Militar, Tenente Coronel Arruda, afirmou que o policiamento ostensivo na região será intensificado, confirmando que em casos de ameaças o guarda do Aterro Seco deve acionar via 190. “O trabalho da Polícia Militar é mexer com a criminalidade, olha a preocupação, primeiramente a pessoa que faz esse tipo de coisa pode estar causando um dano ambiental o que se aproxima de um crime, mas o que nos preocupa bastante é essa ocorrência, uma ameaça que pode evoluir para o crime de maior potencialidade, um homicídio, isso causou preocupação também na polícia”, apontou o comandante 

 “As pessoas precisam ver que Alta Floresta é nossa casa, e ela tem que ser bem cuidada. Já foi dito onde esse lixo pode ser jogado, vamos cumprir, são regras. Vamos manter isso, se não a Policia Militar vai ter que atuar, aí a população vai reclamar do porquê a polícia   estar prendendo pessoas de bem, mas não é, porque pessoa de bem é educada, faz o que é citado nas regras”, complementa.

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