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Atualidades Segunda-feira, 04 de Fevereiro de 2019, 00:00 - A | A

04 de Fevereiro de 2019, 00h:00 - A | A

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Polícia Civil segue sem informação sobre sumiço de piloto de Alta Floresta



Reportagem
Mato Grosso do Norte

O desaparecimento do piloto Valdemir Elias Couto, de 33 anos, morador de Alta Floresta, passa de uma semana, mas até neste domingo, a polícia Civil não tinha qualquer indicio que favoreça a localização de seu paradeiro.  
O caso está sendo conduzido pelo delegado Carlos Francisco de Moraes. Ele informou que foi realizada uma perícia no avião que conduziu o piloto, de carona, de Alta Floresta até a pista do Tabocal, num suposto garimpo do Pará. 
Segundo o delegado, foram colhidos amostras dos vestígios na aeronave, para que sejam periciadas. O material foi enviado para a Perícia Oficial e Identificação Técnica [Politec] de Cuiabá para análise. 
O delegado observa que as investigações, até no momento, tem muitos pontos obscuros e o caso é intrigante. O que existe de concreto até agora são as imagens de câmara de segurança do hangar, onde o piloto embarcou com o amigo.      
O Caso- A esposa do piloto, Priscila Souza Mendes, comunicou seu desparecimento na terça-feira, dia 29 de janeiro. Ele teria saído do aeroporto de Alta Floresta no domingo entre 8. 30 às 9 horas, de carona com um amigo, também piloto. E teria ficado na pista do garimpo Tabocal, de onde teria pegado uma segunda aeronave, um Cessna 210. Depois, ninguém teve mais notícia dele. 
O delegado reitera que até no momento não existe nenhuma informação sobre desastre aéreo, ou corpo localizado decorrente de acidente ou outra causa. Ele também afirmou que na perícia realizada na aeronave, não há vestígios de luta ou de sangue.
Os próximos passos das investigações será ouvir pessoas moradoras da pista do Tabocal e a partir daí, definir a linha da sequência da investigação. Também disse que será averiguada mensagens de celular e sinais de contatos telefônicos.                                                                    O delegado acentua que pretende esclarecer se o sumiço se deu no Pará, se realmente o piloto Valdemir pegou outro avião neste local, para assim o caso ser oficializado às autoridades locais e a própria Aeronáutica.                                                                                                                Missa- Para o delgado Carlos Francisco de Moraes, o sumiço do piloto é um verdadeiro quebra cabeça, faltando várias peças para se encaixar.
Todavia, os comentários sobre a morte do piloto são frequentes em redes socais. Há até mesmo mensagens sobre uma missa que teria sido celebrada no dia 31, em memória do piloto. 
A família de Valdemir e de sua esposa, supostamente, teriam divulgado nota de agradecimento pelas mensagens de conforto, em decorrência da morte do piloto que teria sido vítima da explosão de um avião e não haveria restos mortais.  

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