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Caderno B Sexta-feira, 16 de Setembro de 2022, 09:58 - A | A

16 de Setembro de 2022, 09h:58 - A | A

Caderno B / CINCO PERGUNTAS

Mínimos detalhes

Chef” Claude Troigros encara convidados de paladar infantil no “Que Marravilha! Chato pra Comer”



POR GERALDO BESSA
TV PRESS

Reality shows de superação e culinários fazem sucesso na tevê há alguns anos. Sempre de olho em novos formatos, o chef Claude Troisgros resolveu juntar os dois temas no “Que Marravilha! Chato Pra Comer”, que acaba de estrear uma nova temporada no GNT. Na produção, Claude, seu fiel escudeiro Batista e grande equipe seguem tentando fazer mais convidados “ruins de garfo” comerem o que não comeriam de jeito nenhum. “Cozinhar para um chato para comer é muito desafiador, porque além da proposta de fazer comer algo que não gosta, me sinto comprometido também com a chance de fazer a diferença na vida de uma pessoa, de deixar a cabeça dela mais aberta para a gastronomia”, entrega.

Natural da pequena cidade francesa de Roanne, Claude já era um chef respeitado quando decidiu aceitar um convite para levar seu jeito descontraído de cozinhar para o vídeo. Em 2004, seu sotaque e dicas culinárias invadiram a programação do GNT e não saíram mais. À frente de mais de 25 temporadas do “Que Marravilha!”, ele já desafiou diversos famosos, ensinou suas receitas a anônimos e fez viagens pautadas pela gastronomia. Nos últimos anos, também experimentou a visibilidade da tevê aberta ao longo das temporadas do “Mestre do Sabor”, da Globo. Aos 66 anos e sem ter de provar nada além das comidas que prepara, Claude é só modéstia na hora de repassar sua carreira televisiva. “Estou na tevê para conhecer gente, cozinhar e aprender. É muito bom ter esse espaço e me divertir tanto fazendo o que gosto”, valoriza.


P – O “Que Marravilha” está há 12 anos na grade do GNT e conta com vários formatos. Essa diversidade é o segredo da longevidade?

R – Com certeza. É uma forma da gente não se acomodar. Além do formato original, o programa já teve temporadas temáticas que foram muito bem recebidas pelo público, como “Revanche”, “Chefinhos”, “Aula de Cozinha”, viajamos para Nova Iorque, fizemos Delivery na pandemia, e agora a gente brinca com o paladar dos convidados no “Chato Pra Comer”. A gente não se limita.


P – No meio de tantas possibilidades de temporada, você tem algum formato favorito?

R – Gosto de todos, mas o público parece ter abraçado o “Chato Pra Comer”. É o nosso formato de maior sucesso comercial. As pessoas estão cada vez mais interessadas na arte culinária, querem aprender, vivenciar coisas novas, e ver como os outros estão se relacionado com esse universo.


P – Quando você começa a preparar um prato no “Chato Pra Comer”, você segue alguma técnica ou macete para que o participante goste do prato?

R – O primeiro passo é entender a razão do participante gostar ou não gostar de determinado produto ou sabor. A partir daí, vou formatando a minha receita, tentando esconder esse produto em um sabor que o “chato” adora. É divertido ver as pessoas comendo coisas que nunca comeriam. A gente também se surpreende com o resultado.


P – Já houve algum participante que você achou que não fosse conseguir entrar no “clima” do programa?

R – Sim. Na primeira temporada, uma moça chamada Amanda. Ela não ingeria frutos do mar, tinha pânico de cebola, pimentas, doce e salgado, legumes em geral, não comia nada misturado e o prato dela tinha sempre que ter as cores verde, amarelo e vermelho. Foi um episódio complexo (risos).


P - Você também tem seus momentos de “chato para comer”?

R - Todos temos! Sou chato com comida mal feita, é algo que eu realmente não suporto, estraga o meu dia. De resto, como e experimente tudo. O Batista também (risos). Nesta temporada, descobri que o Cleiton, que participa como maître do programa e trabalha comigo há 10 anos, é um chato para comer. Fiquei um pouco chocado!

“Que Marravilha! Chato Pra Comer” - GNT - quintas, às 22h45.

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