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Carros Sexta-feira, 18 de Novembro de 2022, 18:08 - A | A

18 de Novembro de 2022, 18h:08 - A | A

Carros / Arrizo 6 Pro

Evolução tecnológica

Caoa Chery importa a versão híbrida do Arrizo 6 Pro e reforça a imagem de sedã moderno e bem equipado



por Eduardo Rocha
Auto Press

As ações da Caoa Chery no mercado sempre foram pragmáticas. Por mais que seja um belo lustre no ego dos executivos ter uma marca que em pouco tempo se fixou entre as 10 maiores do Brasil, a fabricante não pensou duas vezes na hora de abrir mão do posto em nome da lucratividade. Com isso, resolveu fechar a planta de Jacareí, em São Paulo, e eliminou de sua gama os modelos Tiggo 2 e 3X e o Arrizo 5. Salvou-se, porém, o sedã médio Arrizo 6, que também era feito por lá e passou a ser importado da China, mas agora na versão híbrida leve com sistema de 48V.

O modelo é um dos poucos sedãs médios remanescentes no mercado e tem a proposta de ser um carro tecnológico, destinado a um nicho pequeno – exatamente como acontecia com a versão convencional, que vendeu 130 unidades mensais em média nesse ano. A nova configuração deve manter esse mesmo padrão de emplacamento, até porque não houve uma mudança dramática no preço: ele sai a R$ 159.990. Os únicos rivais locais são o Chevrolet Cruze e o Toyota Corolla, que têm preços até um pouco superiores com um conteúdo semelhante.

O Arrizo 6 Pro híbrido trouxe uma mudança visual marcante , com a grade dianteira adotando formato semelhante ao usado pelos SUVs da marca, com uma trama em losangos e botões cromados nos vértices. Na traseira, as lanternas em led ganharam acendimento sequencial, que dão. Por dentro, o sedã traz basicamente os mesmos itens de conforto da versão convencional: revestimento em couro sintético, chave presencial para travas e ignição, ar-condicionado automático, iluminação interna configurável entre seis cores, banco do motorista com comando elétrico, carregador de celular por indução, central multimídia com tela touch de 10,25 polegadas e espelhamento de smartphone, painel digital configurável com tela de LCD com 10,25 polegadas e teto solar elétrico.

Na parte de segurança, o Arrizo 6 Pro traz faróis em led, luz de condução diurna também em led, seis airbags, ABS, câmera 360º e sensor de obstáculos traseiro, controle de estabilidade, sensores de luz e chuva, controle de cruzeiro, alerta de tráfego cruzado traseiro, freio de estacionamento com acionamento eletrônico com função Auto Hold, monitor de ponto cego, monitor de pressão e temperatura dos pneus.

O sedã da Caoa Chery é animado por um motor de quatro cilindros de 1.5 litro, sobrealimentado por turbo, gerenciado por um câmbio CVT de nove velocidades e acoplado a um sistema híbrido leve de 48 V. Originalmente, ele rende 147/150 cv e 21,4 kgfm com gasolina e etanol, mas este total sobe para 157/160 cv e 25,5 kgfm por conta do sistema híbrido ‑ semelhante aos usados nos modelos de luxo alemães, como Mercedes-Benz e BMW. Nesse sistema, o alternador tradicional dá lugar a um motor/gerador ligado ao virabrequim por uma correia e alimentado por uma bateria de íons de lítio. Ele é acionado tanto para aumentar o torque e a potência quanto para economizar combustível, auxiliando o motor em momentos críticos, como em arrancadas e retomadas.

 

Primeiras impressões
Ânimo melhorado

O Arrizo 6 Pro buscava encarar o segmento de sedãs médios com um conteúdo compatível com os rivais de topo mas com um preço das versões mais básicas. Com a versão híbrida, a equação mudou um pouco. Agora o carro se nivela com as configurações intermediárias de Corolla e Cruze, mas compensa esse reposicionamento com um sistema híbrido leve de 48 V. Como se trata de um sistema leve, o Arrizo 6 não tem autonomia para rodar em modo elétrico. Para quem usa o modelo, são duas as alterações práticas. Houve um aumento na disposição para acelerar e ganhar velocidade, com o zsro a 100 km/h passando de 10 para 9 segundos. A outra é a promessa da marca de um consumo combustível até 13% menor.

Em relação ao conteúdo, o modelo mantém a estratégia de oferecer um nível de equipamentos comparável a configurações mais caras dos rivais diretos. Na pista de teste do Haras Tuiuti foi possível constatar principalmente o bom equilíbrio e controle de carroceria oferecido pelo conjunto suspensivo. Ele contorna bem as curvas bem, é neutro em linha reta, freia sem tendência de desvios. Apenas a dieção poderia ter um pouco mais de peso, para oferecer maior precisão.

O bom espaço interno, principalmente transversal, chama a atenção. O interior tem uma decoração moderna, com console frontal em acrílico preto brilhante integrado à central multimídia e ao painel de instrumentos digital. O banco do motorista traz ajustes elétricos e as abas são projetadas para segurar melhor o corpo. Todos os revestimentos são em preto, com detalhes cromados e em alumínio. O nível do carro é bom e o conteúdo é bem completo. O melhor é que ausências marcantes do modelo anterior foram corrigidas, como espelho eletrocrômico, sensor de chuva, ajuste de profundidade do volante e ar-condicionado automático, além de ter recebido recursos de assistência à condução como alerta de ponto cego e de tráfego traseiro cruzado. 

Álbum de fotos

Foto: Eduardo Rocha/Auto Press

Foto: Eduardo Rocha/Auto Press

Foto: Eduardo Rocha/Auto Press

Foto: Eduardo Rocha/Auto Press

Foto: Eduardo Rocha/Auto Press

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