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Economia Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 08:44 - A | A

12 de Março de 2025, 08h:44 - A | A

Economia / Aplicações financeiras

Cenário econômico de 2025 exige estratégia

Dólar alto, taxa de juros e inflação brasileiras elevadas demandam cautela aos investidores; associados do Sicredi têm suporte e orientação na escolha da carteira



Reportagem
Sicredi

Quando o assunto é dinheiro, quanto mais informações a pessoa tiver, melhor. Para quem pretende investir, por exemplo, seja iniciante ou quem deseja diversificar a carteira, entender o cenário econômico faz diferença.

Cautela na escolha dos investimentos e optar por aqueles que oferecem segurança e rentabilidade são regras básicas. E o cenário econômico deste ano exige atenção redobrada. A alta do dólar em 2024 surpreendeu o mercado financeiro, e as projeções indicam que a moeda norte-americana continuará em um patamar elevado em 2025. Além disso, a inflação deve superar os 5%, e a taxa Selic pode chegar a 15,25% até o fim do ano, conforme projeções atuais do time de Análise Econômica do Sicredi.

Com a alta do dólar e a inflação acima da meta, o gerente de Negócios de Investimentos e Previdência do Sicredi, Eduardo Crawshaw D´Azevedo, recomenda ter cuidado na escolha da carteira de investimentos.

Nesse panorama, ele afirma que adotar estratégias para proteger as finanças pessoais e ao mesmo tempo encontrar as melhores opções de investimento para fazer o dinheiro render são essenciais.

“O cenário econômico de 2025 exige cuidado. Com o dólar elevado, com inflação e Selic acima da média, é importante adotar estratégias financeiras seguras. Por exemplo, evitar dívidas com o cartão de crédito ou com o cheque especial, reduzir gastos supérfluos e montar uma reserva de emergência para cobrir de três a seis meses de despesas, investindo em Renda Fixa pós-fixada”, resume o gerente de Negócios de Investimentos.

Segundo ele, em um cenário com Selic e dólar altos, a renda fixa se apresenta como uma oportunidade que alia rentabilidade, segurança e liquidez. “O mais indicado é utilizar investimentos em renda fixa pós fixados, que acompanham o CDI, e que oferecem liquidez e segurança para esse tipo de recurso”, recomenda o gerente.

Conforme Azevedo, para o investidor conservador, a sugestão é focar em renda fixa, principalmente em produtos pós-fixados com liquidez atrelados ao CDI. Para quem tem objetivos de médio e longo prazos, produtos pré-fixados e atrelados à inflação podem ser interessantes, desde que o investidor compreenda o período sem liquidez.

Para o investidor moderado, com objetivos mais amplos, há boas oportunidades em fundos multimercado, ETFs e BDRs, além de ações de setores resilientes e exportadoras, que se beneficiam do dólar em patamar elevado. Para o investidor arrojado, a diversificação pode incluir maior exposição à renda variável, reduzindo a parcela em pós-fixados e ampliando investimentos em bolsa americana, brasileira, fundos de criptomoeda e fundos cambiais.

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