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Economia Sexta-feira, 27 de Novembro de 2015, 00:00 - A | A

27 de Novembro de 2015, 00h:00 - A | A

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Preços dos combustíveis terá nova alta

Jornal Mato Grosso do Norte



O consumidor que está espantado e inconformado com o preço do álcool e da gasolina pode se preparar para gastar mais nos próximos dias, pois novos aumentos deverão elevar o valor ao consumidor final nos postos de todo Estado.
Além da recomposição de preços que está sendo repassada pelo segmento sucroalcooleiro e pelas autorizações vindas da Petrobras, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) acaba de publicar o novo valor de pauta do segmento, média calculada no Estado e que serve de base para aplicação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De todos os preços cobrados nos postos, um serve de base para a aplicação do tributo para todo o segmento.
Como o preço médio ponderado reflete o que vigora nas revendas mato-grossenses, consequentemente a nova pauta, como é chamada, majorará o preço de bomba aos combustíveis comercializados no Estado.
Como explica Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), o novo valor de pauta está publicado no Diário Oficial da União de 24 de novembro, o Ato COTEPE/PMPF nº 23/2015. O novo ato, com validade a partir de 1º de dezembro, estabelece reajuste no Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) de dois produtos: no etanol o impacto será de R$ 0,05 e na gasolina comum será de R$ 0,03.
Em Alta Floresta, o litro do etanol custa na bomba R$ 2,78 e a gasolina de R$ 4 a 4, 8.
O Sindipetróleo reforça que vem ocorrendo significativos aumentos de custos, de maneira contínua, ao longo de toda a cadeia de circulação dos combustíveis, de modo bastante acentuado, desde janeiro deste ano, e os postos, que são o último elo dessa cadeia comercial, não devem ser responsabilizados por tais aumentos. “Nos últimos meses, as elevações de preços têm penalizado os postos de combustíveis, com a diminuição de suas vendas, perda de clientes. Há ainda a necessidade de intensificação de capital de giro, além de severos desgastes perante a opinião pública, já que os aumentos são incorretamente atribuídos aos postos”, explica Aldo Locatelli, presidente do Sindipetróleo.

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