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Economia Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025, 14:41 - A | A

15 de Agosto de 2025, 14h:41 - A | A

Economia / Tarifaço

Presidente da CDL avalia que ‘tarifaço’ não causará impacto na região de Alta Floresta

Alex Fabiano avalia que as exportações nos municípios da macrorregião de Alta Floresta, são voltados para a China



José Vieira/ Mato Grosso do Norte

As tarifas impostas pelo Governo dos Estados Unidos ao Brasil, motivou um cenário de incertezas econômicas em todo o Brasil. Em Mato Grosso, o setor de produção de madeira, que tem o mercado americano como principal comprador, é o mais afetado pelas medidas.
No entanto, na avaliação do presidente da CDL –Câmara de Dirigente Lojistas – em Alta Floresta, Alex Fabiano Cavalheiro, em Mato Grosso e, sobretudo na região de Alta Floresta, o impacto econômico será quase que imperceptível.
“No geral não é bom para o país e também para Mato Grosso, apesar de nosso Estado ser um dos menos prejudicado pelo tarifaço. Mas os Estados Unidos é o segundo parceiro comercial do Brasil. E não somos significativos para eles, como eles são para nós na balança comercial, porque exportamos mais para lá. Por isso, precisamos de muito diálogo, diplomacia e negociação por parte do governo brasileiro, junto ao governo americano”, aponta o presidente da CDL.
Tentar fazer desta questão um palanque político, com críticas recíprocas, sem negociação, para ele, será improdutivo e não solucionará o problema para as indústrias exportadoras.

“Esse palanque político não levará a lugar nenhum. São dois países parceiros históricos. Os Estados Unidos sempre esteve ao lado do Brasil e o que precisa é de diálogo para resolver esta situação. Esperamos que isto aconteça rápido. Este tema tem que ser priorizado porque prejudica mais o Brasil do que eles”, disse.
Porém, conforme Alex, o reflexo no comércio de Alta Floresta e demais cidades circunvizinhas, será muito pequeno. “Pode ter algum reflexo sim, mas não será significativo. Alta Floresta e nossa região [de Itaúba para cá ] tem um mercado voltado para a China. E dois frigoríficos que são voltados mais para o mercado brasileiro”, avalia.

Entretanto, observa que a arroba da carne bovina voltou a subir, o que significa que a procura está maior que a demanda. “A longo prazo este fator poderá interferir nos preços, mas momentaneamente, na nossa região, não vai ter uma relevância grande. A não ser que hajam outras sanções indiretas no consumo de fertilizantes e óleo diesel que vem da Rússia. Se isto ocorrer, poderá complicar a nossa região. Mas fora isto, da forma como está, não haverá problema”, analisa Alex.

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