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Economia Sexta-feira, 09 de Fevereiro de 2024, 09:09 - A | A

09 de Fevereiro de 2024, 09h:09 - A | A

Economia / Combustíveis

Tendência é que combustíveis terão novas altas de preço

Os novos aumentos são decorrentes da volta da cobrança do ICMS sobre os produtos. As oscilações seguem a política nacional de preços



Ilson Machado
Mato Grosso do Norte

Nos dois meses iniciais de 2024, os motoristas observaram nas bombas e sentiram no bolso as diferenças nos preços dos combustíveis, que tiveram aumento em 1º de janeiro e um novo aumento em 1º de fevereiro. Os novos aumentos são decorrentes da volta da cobrança o ICMS sobre os produtos.
As informações de empresários, proprietários de postos de combustível em Alta Floresta, à reportagem de Mato Grosso do Norte, são que as oscilações seguem a política nacional de preços.
Para os empresários revendedores de combustíveis, os preços vêm sendo pressionados por uma série de fatores sendo o primeiro; a retomada do crescimento econômico global após a contração devido à pandemia da Covid-19. Essa retomada faz aumentar a demanda pela commodity – e consequentemente joga os preços internacionais para cima.
Outros fatores que fazem gerar alta no preço do litro de combustível, são os impostos, tal qual o ICMS que voltou a ser cobrado elevando o preço da gasolina, do diesel e do botijão de gás. Após a alta de janeiro, os novos valores reajustados para fevereiro já começaram a ser praticados na quinta-feira, 1º.

Os preços do óleo diesel, da gasolina e do gás de cozinha tiveram aumento de cerca de 12,5% por causa (ICMS) em todos os estados.
De acordo com as informações dos órgãos responsáveis pelo setor, estes são os novos valores dos impostos, que terão vigência até o final de 2024: Gasolina: R$ 1,3721 por litro; Diesel: R$ 1,0635 por litro; Gás de cozinha: R$ 18,38 por botijão de 13 kg.
O aumento foi determinado pelo Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (COMSEFAZ) em outubro de 2023. Segundo o Comitê, “a cobrança se justifica pela inflação no período”.
Os fatores que elevam a alta dos combustíveis são especificados da seguinte forma: primeiro considera-se a realização Petrobras, ou seja, o custo que a empresa tem na exploração, produção e lucro do combustível. Vale lembrar que o custo pago para refinar o produto está diluído na porcentagem cobrada.
Em segundo; os impostos, se somados, correspondem a uma considerável parcela do valor da gasolina.

Cada um, com significado importante para a economia, a exemplo do PIS PASEP e COFINS destinado a pagamento de seguro-desemprego, abono e participação na receita de empresas privadas e públicas.CIDE: é um imposto criado pela União que destina o valor para investimentos em projetos ambientais e de transporte relacionados à indústria de petróleo e gás.
ICMS: é um imposto estadual criado sobre a circulação de produtos e prestação de serviços.
A antes de chegar até o consumidor final o combustível precisa ser misturado ao Etanol Anidro. Portanto, a porcentagem que se paga no produto final é o valor que as distribuidoras pagam por essa substância as distribuidoras e Revendas.

Ao chegar no posto, a gasolina já tem embutida em seu valor todos esses itens. Nesse sentido, se refere ao custo que a empresa tem para comercializar o produto e também a margem de lucro no litro. A única adição de valor feita por revendedores no preço do litro de combustível e o custo do frete.

Preços em Alta Floresta: Em média o preço cobrado pelo litro do etanol vária entre R$ 3,42 a R$3,59 a Gasolina de R$ 6,27 a R$ 6,55 e o Diesel R$ 6,61 a R$ 6,87.

foto/ Mato Grosso do Norte

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