Assessoria CBF
A arbitragem brasileira teve enorme reconhecimento na Copa do Mundo FIFA Qatar 2022. Além de ser o país com maior quantidade de escalas em diversas funções durante a competição, com 28 aparições, o país contou com Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio como grandes destaques do torneio e com elogios da crítica internacional.
Árbitro da Federação Goiana de Futebol, Wilton Pereira Sampaio foi o árbitro com maior número de partidas apitadas no Mundial no Catar. Foram quatro jogos, com destaque para o clássico entre Inglaterra e França, dois países com forte rivalidade e de alta exigência técnica para a arbitragem.
Nos 64 jogos do Mundial, o Brasil teve um representante da arbitragem em 16 partidas, o que representa 25% de todos os confrontos do torneio. O saldo da participação foi positivo e rendeu elogios de Pierluigi Colina, ex-árbitro presidente da Comissão de Arbitragem da FIFA. Como em alguns jogos houve mais de um profissional envolvido, a arbitragem brasileira, contando todas as funções, emplacou 28 trabalhos durante a competição.
“Foi excelente o trabalho da arbitragem brasileira na Copa do Mundo. Isso mostra a enorme confiança e o nosso prestígio junto a Comissão de Arbitragem da FIFA, comandada pelo Pierluigi Colina. Ele fez questão de elogiar o nosso trabalho e o desempenho de Wilton Pereira Sampaio, Raphael Claus e toda a equipe nos jogos”, disse Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.
A arbitragem brasileira também entra para a história das Copas do Mundo com Neuza Back. Nascida em Santa Catarina e filiada à Federação Paulista de Futebol, Neuza foi assistente no jogo entre Costa Rica e Alemanha, primeira partida com trio feminino na história do Mundial.
“Temos de destacar o feito da Neuza Back. Ela fez história ao trabalhar no primeiro trio de arbitragem feminina em uma Copa do Mundo masculina. É o reconhecimento de um trabalho construído ao longo dos anos e que mostra o quanto ela é capaz”, avaliou Seneme.
Com sete profissionais na Copa do Mundo FIFA Qatar 2022, o Brasil foi o país com maior número de representantes na arbitragem. Além de Wilton Pereira Sampaio, Raphael Claus e Neuza Back, os assistentes Bruno Pires, Bruno Boschilia, Danilo Manis e Rodrigo Figueiredo também atuaram no Mundial.
“Como membro da Comissão da FIFA, fiquei orgulhoso de ver o fruto do trabalho realizado na CBF em 2022, com total apoio do presidente Ednaldo Rodrigues, ser colhido na Copa do Mundo. Estes resultados positivos demonstram que somos fortes e que estamos no caminho correto do desenvolvimento da arbitragem brasileira”, afirmou Seneme.