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Geral Segunda-feira, 05 de Maio de 2025, 08:43 - A | A

05 de Maio de 2025, 08h:43 - A | A

Geral / Ato terrorista

Casa de menor envolvido em planejamento de ato terrorista no show de Lady Gaga é alvo de operação

As ações praticadas pelo menor e outros alvos da operação teriam como alvo o show de Lady Gaga, ocorrido neste sábado



Dana Campos | Polícia Civil-MT

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Campo Novo do Parecis, deu apoio à operação Fake Monsters, deflagrada no sábado, 3, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da 21ª Delegacia de Polícia. A operação investiga crimes cibernéticos relacionados à incitação ou financiamento de ataques terroristas, à preparação para esses atos e a outros crimes de ódio.

O apoio consistiu no cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela Comarca do Rio de Janeiro. O alvo era uma residência localizada no bairro Alvorada, em Campo Novo do Parecis, onde vive um adolescente de 15 anos, suspeito de ato infracional análogo a crimes cibernéticos, praticados por meio de aplicativos e redes sociais.

Segundo as investigações da polícia carioca, as ações praticadas pelo menor e por outros alvos da operação teriam como foco o show da cantora Lady Gaga, realizado neste sábado (3.5), no Rio de Janeiro.

Durante a diligência, foram apreendidos um celular iPhone 11, utilizado pelo adolescente para acessar os aplicativos, e a CPU de um computador também de seu uso.

Em seguida, a equipe seguiu até um segundo endereço vinculado ao adolescente, como parte do procedimento de praxe, uma vez que no primeiro local os objetivos da busca foram alcançados.

Segundo a delegada da Polícia Civil que investiga o caso: “ele ameaçava matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime”. 

Operação Fake Monster 

A “Operação Fake Monster”, conduzida pela Polícia Civil em colaboração com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP),  desarticulou o plano de ataque a bomba de um homem e um adolescente durante o show da cantora.  

Um dos adolescentes investigados na operação que impediu um ataque no show da cantora Lady Gaga, realizado no, 3, no Rio de Janeiro, é acusado de planejar crimes com motivação terrorista. 

As investigações revelaram que o grupo extremista, do qual ambos faziam parte, recrutava participantes, inclusive menores de idade, para orquestrar ataques coordenados com explosivos improvisados e coquetéis molotov. O objetivo, segundo apurado, era obter reconhecimento nas redes sociais através desse “desafio coletivo”.

Durante a operação, o homem apontado como líder da organização criminosa foi detido em flagrante, no Rio Grande do Sul, por porte ilegal de arma de fogo. No Rio de Janeiro, o adolescente foi apreendido por envolvimento no esquema e por armazenamento de pornografia infantil.

O alerta sobre as atividades do grupo partiu da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil, que identificou a crescente radicalização de adolescentes online.

Os investigados promoviam em plataformas digitais a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos, utilizando tais práticas como forma de integração e desafio entre os jovens.

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