Reportagem
O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, manteve a sentença que contra Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues para serem julgados em Tribunal do Júri pelos homicídios qualificados das vítimas Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo e também pelas tentativas de homicídio de outras vítimas, entre elas “Polaco”.
A denúncia contra Inês, Bruno e Eder foi recebida em maio de 2024, quando também foi proferida a sentença de pronúncia. As defesas ajuizaram recursos em sentido estrito contra a decisão.
Bruno e Inês requereram o afastamento da qualificadora de motivo fútil do crime praticado contra “Polaco”, já que a suposta dívida que ele cobrava foi julgada improcedente em agosto de 2023. O juiz, porém, considerou que a dívida foi a motivação do crime e que a qualificadora de motivo fútil deve ser analisada pelo Conselho de Sentença.
As defesas também pediram a absolvição sumária pelo crime de homicídio qualificado contra “Polaco”, contudo, o juiz concluiu que os réus agiram com intenção de matar a vítima, apesar da arma de Inês ter ficado sem munição.
O magistrado então manteve a sentença de pronúncia e reforçou que os réus agiram com ciência de seus atos.
O caso - Inês Gemilaki, seu filho Bruno Gemilaki Dal Poz e o cunhado dela, Edson Gonçalves Rodrigues, foram denunciados pelo Ministério Público pelos homicídios qualificados das vítimas Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo. Ela invadiu uma festa de aniversário, atirou contra 4 pessoas, conseguindo matar duas. As outras ficaram feridas, entre elas um padre. Mãe e filho se esconderam em uma fazenda e Edson foi para outra cidade com seu irmão, esposo de Inês.