Na mesma direção, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazom), a floresta amazônica teve em 2024 o segundo ano consecutivo de queda no desmatamento. Mato Grosso desmatou 27% a menos do que no ano anterior, com 629 quilômetros quadrados desmatados. No cerrado, a redução registrada no mesmo ano foi de 33%.

Conforme dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), embora no mês de abril deste ano tenha sido registrado um aumento pontual no desmate em  relação a abril de 2024 na Amazônia (55%) e no Cerrado (26%), foi registrado queda no desmatamento de agosto de 2024 a abril de 2025, comparado com o período anterior, de agosto de 2023 a abril de 2024, na Amazônia, Cerrado e Pantanal.

No intervalo, as áreas sob alerta de desmatamento caíram 75% no Pantanal e 25% no Cerrado. Na Amazônia, onde houve redução de cerca de 46% na taxa anual de desmatamento em 2024 ante 2022, a diminuição foi de 5%, atingindo o menor nível nos últimos 10 anos para o bioma.

"O combate aos crimes ambientais feito por meio do órgão ambiental e forças de seguranças, envolve monitoramento de satélite e fiscalização contínua e efetiva dando prioridade aos municípios que mais desmatam. As ações integradas com os órgãos federais também é uma estratégia importante no combate aos crimes ambientais”, afirmou o secretário adjunto Executivo da Sema, Alex Marega.

As ações são por meio da Operação Amazônia, uma força tarefa que integra órgãos estaduais e federais com monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso, fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental, embargo de áreas, apreensão e remoção de maquinários flagrados em uso para o crime e a responsabilização de infratores.