Por Clara Sasse/ Agência Rádio
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que o aumento nas guerras comerciais entre os países pode levar a uma queda no Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Para próximos dois anos, em previsão feita pelo G20, é esperada, no cenário mais negativo, redução de US$ 430 bilhões – o que equivale a uma diminuição de 0,5% do esperado.
A reunião do G20 foi realizada no último sábado (21), em Buenos Aires, e reuniu ministros das
No começo do encontro, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, alertou que “tensões comerciais já estão deixando uma marca, mas a extensão do estrago vai depender do que os governos farão em seguida”.
A diretora demonstrou apreensão com indicadores recentes que mostraram queda das exportações na Ásia e Europa. A preocupação do G20 e do FMI se agravou após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que irá aumentar, ainda mais, as tarifas para entrada de produtos do comércio chinês.
Como membro do G20, o Brasil também está incluído nos cálculos do Fundo e deve trabalhar para fortalecer o sistema e não ser afetado pelos conflitos externos.
Por conta dessa preocupação com a economia, os presidenciáveis têm discutido formas e políticas econômicas para aumentar os níveis de segurança, emprego e desenvolvimento do país.
Ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, o pré-candidato à presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, afirmou que, com as decisões corretas, o comércio e a indústria brasileira voltam a crescer.
“Fazendo a política econômica certa o país cresce, as empresas aumentam as vendas, contratam mais funcionários, o comércio, os serviços, a indústria e agricultura. É um conjunto de atividades que são resultado de uma boa política econômica como eu já pratiquei no Banco Central e no Ministério da Fazenda”, declarou.
O Fundo Monetário Internacional trabalha para promover a cooperação monetária global, garantir a estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover o alto nível de emprego e o crescimento econômico sustentável