Reportagem
Mato Grosso do Norte
O secretário de Obras da prefeitura de Alta Floresta, Elói Luiz de Almeida, classificou como um ato de vandalismo uma ponte de madeira, localizada na comunidade Céu Azul, na zona rural do município, que teve parte de sua estrutura queimada, na madrugada de sexta-feira. O estrago só não foi maior porque um morador das imediações, que percebeu o incêndio, foi até ao local e conseguiu apagá-lo.
Elói disse que a atitude é criminosa e que irá registrar um boletim de ocorrência na polícia, nesta segunda-feira. Segundo ele, a atitude é injustificável, pois há poucos dias os moradores comunicaram a secretaria que a ponte estava com problemas e que as providências para recuperá-la estão sendo tomadas.
“Essa atitude é um ato criminoso de depredação do patrimônio público e vamos comunicar a polícia. A prefeitura fez o pedido da madeira para arrumar a ponte, mas não tinha madeira de boa qualidade para fazer o serviço e estamos aguardando a madeira chegar para consertá-la. É uma ponte de 5 metros, de bate-estaca e tem que usar madeira boa”, justifica.
Conforme o secretário, não há justificativa para alguém queimar a ponte porque a mesma não estava interditada. “A estrutura da ponte não está estragada. Dava para passar sem risco com carro pequeno. Quem faz uma coisa dessa {queimar a ponte} não pensa num morador que precise vir na cidade num momento de urgência, caso sofra algum acidente no trabalho e se machuque ou seja até mesmo picado por uma cobra e precise de atendimento urgente”, enfatiza.
Entretanto, a ponte não está interditada. Elói disse que foi feito o serviço paliativo na mesma para que os moradores que dependem dela para transitar, não sejam prejudicados. Porém, ainda não há uma data definida para a ponte ser consertada. O secretário observa que a realização do serviço depende da chegada da madeira que foi encomendada.
“Não dá para fazer com qualquer madeira. É uma ponte de bate-estaca e tem que ser madeira boa, que aguente. Já foi encomendada a madeira e assim que chegar, a ponte será recuperada”, reitera.
De acordo com ele, a população deve compreender e ter paciência, porque a demanda do município no setor de estradas, é grande. “São 267 pontes de madeira no município e eventualmente pode ocorrer de alguma dar problema. Mas não existe nenhuma ponte interditada e quando surge os problemas, já procuramos resolver o mais breve possível. Tocar fogo no patrimônio público não ajuda a resolver, além de ser crime”, assevera Elói.
