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Política Segunda-feira, 24 de Junho de 2024, 18:39 - A | A

24 de Junho de 2024, 18h:39 - A | A

Política / Santa Rita/ Fênix

Prefeitos realizam reunião de emergência ; SES e Hospital Santa Rita divulgam nota

Osmar relatou que ele e o prefeito de Alta Floresta foram em busca de respostas em Cuiabá, devido a demora na assinatura do contrato do Fênix e o Santa Rita



José Vieira/ Mato Grosso do Norte  

Os prefeitos dos municípios de Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás e Carlinda, compareceram na reunião convocada de forma emergencial, na manhã desta segunda-feira, 24, na sede do Consórcio, para debater a notícia publicada no final de semana por um site de notícias, atribuindo culpas aos prefeitos pela não efetivação do contrato do Hospital Santa Rita com o Instituto Fênix. Os prefeitos de Nova Monte Verde, Edemilson Marino e de Nova Bandeirantes (UB), César Périgo (MDB) não compareceram à reunião. O diretor do Instituto Fenix participou por vídeo conferência.

Os prefeitos citados diretamente na matéria, Osmar Moreira, de Paranaíta e Chico Gamba, de Alta Floresta, negaram qualquer interferência na gestão com relação ao Hospital Santa Rita, Instituto Fênix e governo Estadual. O prefeito de Paranaíta, Osmar Moreira (UB), reiterou que o Instituto Fenix que seria o arrendatário do hospital, e os proprietários do Santa Rita, não se entenderam na formalização do contrato, que acabou não se efetivando.

“A minha função e dos demais prefeitos é que como temos uma Saúde como muitas   necessidades na região e vínhamos sofrendo no nosso hospital regional, não vamos aceitar picaretas atuando na nossa saúde. Mas como a proposta do Fênix partiu do Governo, que seria para o atendimento na Média e Alta Complexidade, ficamos em grande expectativa. Iria nos ajudar muito, mas não deu certo”, disse.

Osmar relatou que ele e o prefeito de Alta Floresta, junto com outras lideranças, foram em busca de respostas em Cuiabá, devido a demora na assinatura do contrato. E além de conversar com representantes do governo, também procuraram o deputado Nininho para ajudar a resolver a situação e agilizar os atendimentos à população da região.

“E fomos em Cuiabá para saber o que estava acontecendo e por que estava demorando o contrato ser assinado. Queríamos agilidade para a população ser atendida. Agora querem culpar a gente, mas é fácil falar mal dos outros e mentir”, disse Osmar.

Osmar reiterou que estará entrando com uma ação na justiça contra todas as pessoas que fizeram os ataques contra ele. Além do autor da matéria, afirma que irá processar também mais 5 pessoas de sua cidade que lhes criticaram neste episódio, por danos morais, calúnia e difamação.

O diretor do Instituto Fênix, Dalcio Franco, afirmou que foi lhe apresentado o proprietário do Hospital Santa Rita, Dr. Marcelo Miranda, e como ele estava em situação de dificuldade financeira, precisando de ajuda na gestão do hospital, iniciou uma tratativa comercial, para que o Fênix pudesse atender a demanda de saúde do Estado dentro do hospital Santa Rita.

“Formamos um contrato de intenções onde seria transferido para nós toda a gestão administrativa do hospital. E desta forma atenderíamos o Estado. Mas em maio começou uma interferência que não entendíamos porquê na gestão e começaram as dificuldades. Os dados internos como folha de pagamento nos foram negados e o Fênix não tinha informações da gestão do hospital. E tivemos a informação que uma outra empresa havia sido constituída para fazer o papel que o Fênix fazia dentro do Hospital”,  disse Dálcio.

Diante disto, como a nova empresa, conforme ele, emitiu uma nota fiscal para receber do Estado pelos serviços prestados pelo Fênix, os atendimentos foram paralisados. “Nós teríamos que assinar o contrato com a nova empresa e não mais com o hospital. E isto para nós é inviável”, assegura.  

A direção do Hospital Santa Rita também emitiu uma nota afirmando que “é lamentável constatar que o hospital tem sido vítima de interferências indevidas por parte de agentes públicos, especialmente prefeitos, que não têm cumprido suas obrigações conforme acordos previamente estabelecidos para a contratualização dos serviços de Média e Alta Complexidade”.

A nota também diz que “a Direção do Hospital tomará as medidas cabíveis, incluindo a representação de pedido junto ao Ministério Público, a fim de colaborar na investigação legal das irregularidades perpetradas pelo envolvimento do Instituto Fênix, que resultaram em significativos prejuízos financeiros e danos morais irreparáveis para nossos colaboradores e parceiros, fornecedores e para o próprio hospital”.

A secretária Estadual de Saúde emitiu uma nota nesta segunda-feira, afirmando que não houve a efetivação do contrato com o Instituto Fênix devido à ausência de documentos que comprovassem o contrato de gestão com o Hospital Santa Rita, em Alta Floresta.   Veja a nota

foto/ reprodução

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