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Possuir boas amizades pode gerar um impacto significativo na saúde mental e física das pessoas. Um círculo de amizade desempenha um papel fundamental no bem-estar de cada indivíduo, influenciando positivamente a qualidade de vida e a capacidade de enfrentar desafios, por exemplo.
Um dos principais aspectos, de acordo com a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Jaqueline Rocha, é o suporte emocional que as amizades verdadeiras podem oferecer. Ter alguém para compartilhar as alegrias e as tristezas, ouvir e ser ouvido, acaba criando uma rede de apoio que pode reduzir significativamente os níveis de estresse e ansiedade, contribuindo na prevenção de transtornos de humor como, por exemplo, a depressão. A socialização é outro ponto crucial apontado pela especialista.
“Ter um grupo de amigos promove encontros sociais vantajosos que contribuem para o crescimento da autoestima. Indivíduos que habitualmente desfrutam da companhia de seus colegas, normalmente vivenciam maior alegria e satisfação, estando também mais confiantes para encarar os desafios cotidianos, tanto físicos quanto mentais”, comenta.
Além disso, as amizades verdadeiras também têm impactos fisiológicos, como a liberação de hormônios associados ao prazer e à felicidade, como a ocitocina. Essa substância está relacionada à redução do estresse e à promoção do bem-estar geral. A psicóloga também enfatiza que o convívio social através das amizades pode ser uma proteção contra a solidão, que é um fator de risco para o desenvolvimento de problemas emocionais e de saúde mental.
“As interações sociais que construímos exercem um papel fundamental em nossa condição de bem-estar. Vínculos de amizade proveitosos possuem a capacidade de reforçar nossa habilidade de enfrentar sentimentos desfavoráveis e nos proporcionar uma sensação de pertencimento. Ter alguém em quem depositar confiança durante momentos difíceis pode gerar um efeito bastante positivo”, finaliza a docente.
Setembro Amarelo
É uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, realizada anualmente no Brasil durante o mês de setembro. Iniciada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha busca sensibilizar e informar a população sobre a importância de se discutir o tema do suicídio, que muitas vezes é considerado um tabu.
O objetivo principal é reduzir o estigma em torno das questões de saúde mental, promover o diálogo, identificar sinais de risco e encorajar as pessoas que estão passando por dificuldades emocionais a buscar ajuda profissional, contribuindo para a prevenção de comportamentos suicidas e o cuidado com a saúde mental.
