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Variedades Quarta-feira, 18 de Setembro de 2019, 00:00 - A | A

18 de Setembro de 2019, 00h:00 - A | A

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Em boa hora



POR ASTRID ZAPATA
DO AUTOCOSMOS.COM

Há cinco anos, a Jaguar se aventurou novamente no segmento de sedãs médios premium, com a apresentação do XE em Londres, em setembro de 2014. Agora, o modelo recebe uma atualização de meia-vida, com algumas mudanças estéticas e a inclusão de elementos tecnológicos que podem ajudá-lo a se tentar igualar a briga com os concorrentes alemães, nitidamente mais poderosos. Para isso, as alterações mais radicais são encontradas no recheio, além de incorporar um motor menor, sem comprometer o desempenho do carro.
No interior, a reestilização deu um visual mais esportivo. O painel de instrumentos é digital, com tela de 12,3 polegadas, deixando para trás o clássico quadro analógico. Além disso, é utilizado o sistema de informação e entretenimento que todos os veículos da divisão Jaguar Land Rover usam atualmente, o In Control, com duas telas. Uma tem 10 polegadas e a outra, 5,5 polegadas. Nelas, é possível visualizar a câmera de ré e manipular o sistema de áudio e de climatização do veículo, que agora possui tecnologia de ionização, capaz de melhorar a qualidade do ar e eliminar odores.
Com o redesenho do interior, entra também o novo seletor de mudanças SportShift, incluído pela primeira vez em seu esportivo F-TYPE, que consiste em uma alavanca muito semelhante às mostradas por seus oponentes alemães. O motor Jaguar Ingenium, que incorpora a versão R-Dynamic, tem 2.0 litros e entrega 300 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Ele trabalha em conjunto com uma transmissão automática de oito velocidades e o sedã traz quatro modos de direção. O Comfort proporciona uma condução suave; o ECO ajuda a reduzir o consumo de combustível; o Dynamic extrai o máximo de esportividade do motor; e outro direcionado para chuva, gelo e neve pode ser acionado em caso de condições climáticas adversas. Com esta atualização, a marca britânica que pertence à indiana Tata tenta aumentar o seu poder de atração no mercado de luxo. Ainda que sofra, principalmente no Brasil, com problemas como depreciação acelerada, falta de estrutura para atender consumidores e status inferior, se comparado aos rivais alemães.

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