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Atualidades Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2024, 08:42 - A | A

02 de Fevereiro de 2024, 08h:42 - A | A

Atualidades / Regularização fundiária

Cerca de 5 mil imóveis serão beneficiados com lei que regulariza empreendimentos de chácaras

Lei que prevê regularização fundiária de chácaras deve ser votada em breve Câmara Municipal de Alta Floresta



José Vieira
Mato Grosso do Norte

Um problema antigo de Alta Floresta pode estar próximo de uma solução, que é a regularização fundiária de todos os empreendimentos de Chácaras do município. Um projeto de lei que foi elaborado com a participação dos empreendedores, proprietários, Poder Executivo através da equipe de Engenharia da Prefeitura, Cartórios de Registro de Imóveis e Sema, já está em tramitação na Câmara Municipal e deve ser encaminhado em breve para votação em plenário.
“A lei está sendo criada para fazer a regularização de todos os empreendimentos de chácaras do município, inclusive os que vem da década de 90 e cada proprietário ter o seu documento individualizado”, explica Dércio Kynast, um dos empreendedores que participou das reuniões para a construção do projeto de lei.
Conforme ele, as discussões começaram há três anos e chegou à limitação da quantidade mínima de cada área, limites de frentes de cada área, formato da rede de energia, respeitando a determinação da Energisa e todos os critérios necessários para deixar os loteamentos que já foram criados dentro dos padrões da zona rural.
Dércio observa que a lei também estabelece um tratamento fiscal diferenciado na área de tributação. No entanto, o município ainda não definiu como será feita esta cobrança. A Câmara Municipal e o jurídico da prefeitura e da própria Câmara irão definir que tipo de cobrança será feita.

“Uma coisa é certa: o município não irá instituir cobrança de IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] sobre estas chácaras. Ainda não sabemos que tipo de cobrança será feita, se haverá taxa, mas será alvo idêntico ao ITR [Imposto sobre Propriedade Territorial Rural].
Conforme ele, depois que a Câmara Municipal aprovar a lei, cada empreendedor irá receber o formato do projeto e haverá um prazo de até 180 dias para que cada empreendedor faça sua regularização.
“Existe toda uma documentação que será necessária apresentar para o processo de regularização do loteamento. “Após isto, o proprietário da chácara que já liquidou a aquisição de seu imóvel, já vai poder fazer a transferência da escritura para seu nome. Ele não vai receber a escritura sem fazer a quitação do valor pactuado entre as partes. Mas atendendo todas essas exigências, a escritura será liberada”, explica.
De acordo com Dércio, a lei será de grande alcance social. E representa um grande avanço para o município. Entre todos os empreendedores do município, há cerca de 30 loteamentos e um total de 4 a 5 mil chácaras.
“São muitas pessoas envolvidas e pessoas que tem a vontade de ter o seu documento. O município não mediu esforço para que isto possa acontecer. Agora estamos dependendo da Câmara de vereadores, que através de suas comissões irá fazer algumas análises e fazer ajuste e levar para votação. Todos serão beneficiados, mas principalmente aquele agricultor familiar que tira destas chácaras a produção para a subsistên

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Rodolfo 08/02/2024

Ao meu ver o principal beneficiado neste caso é o dito empresario que vendeu chácaras sem a regularização das mesma. Isso é driblar a regulações ambientais vigentes no município sem oferecer nada de benefício aos que compraram suas chácaras, siquer coleta de lixo e asfalto. Uma baita jogada...

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1 comentários

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