Em 22 dias de paralisação dos servidores do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), deixaram de circular na economia estadual R$ 756 milhões só com o abate nas plantas frigoríficas. A greve dos mais de 800 servidores do órgão, começou em 6 de junho, e desde então as plantas pararam de movimentar, em média, R$ 36 milhões por dia.
Os dados constam em levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estudo intitulado “Impacto da greve do Indea no abate de bovinos no Estado de Mato Grosso”, revela que diariamente são abatidas 17,1 mil cabeças de bovinos entre bois (8,8 mil) e vacas (8,3 mil), sendo produzidas 280,6 mil arrobas, o equivalente a 4,21 mil toneladas de carne por dia, que geram o faturamento estimado em R$ 36 milhões.
“O maior negócio de Mato Grosso é a pecuária, não em volume de dinheiro, mas em volume de pessoas envolvidas neste setor”, pondera Rui Prado, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).