Reportagem
Mato Grosso do Norte
O secretário de Obras e Transporte de Peixoto de Azevedo, Valdecir Noronha (Tililim), fez um alerta, nesta semana à população, sobre as queimadas no município que já começaram a acontecer apesar dos riscos e prejuízos que o fogo causa.
A partir de dia 1º de julho, fica proibido o uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo. A medida de prevenção segue vigente até 31 de outubro. No entanto, as queimadas em áreas urbanas são proibidas durante ano todo.
Porém, segundo Valdecir, muitas pessoas não obedecem a legislação e promovem queimadas, mesmo estando sujeitas as penalidades, como multa e prisão. O município de Peixoto de Azevedo possui leis que proíbem o uso de fogo em áreas urbanas, devido aos riscos que podem proporcionar a saúde da população, especialmente em idosos e crianças.
“Mesmo com as restrições expressas através de leis, existem muitas pessoas que teimam em desrespeitar a legislação e colocam fogo em lixos residenciais, terrenos baldios e se arriscam a ter problemas com a justiça”, alerta Valdecir.
O secretário esteve em um local de terrenos desocupados, cobertos por vegetação, próximo a reserva de água no Distrito de União do Norte, onde alguém colocou fogo, desrespeitando as leis ambientais. O ato causou indignação no secretário, que solicitou apoio da Polícia Militar para penalizar os responsáveis.
Valdecir, junto com a Polícia Militar, esteve no local onde a vegetação foi queimada. Ele fez um apelo à população, para evitar as queimadas. “Essa semana eu estive fazendo uma limpeza para proteger a reserva da água, vamos limpar a área em volta da reserva e quero comunicar a todos que é proibido colocar fogo nesta época, principalmente na cidade. É um crime ambiental! A Prefeitura já solicitou à Polícia Militar que, se surpreender alguém ateando fogo, pode prender. E será montado um processo criminal contra a pessoa”, avisa Valdecir.
O secretário disse que irá pedir ao setor de tributação, informações sobre os infratores. E quem queimar, se o terreno tiver no CPF, será montado um processo de crime ambiental e as autoridades irão atrás para responsabilizar.
“É um absurdo todo ano queimar essa reserva aqui em União do Norte. Peço a colaboração da Polícia Militar e das pessoas, que comuniquem as autoridades e a Prefeitura. Quem pôr fogo, vamos providenciar a retirada do terreno e daremos para uma pessoa que queira cuidar, sem cometer crime contra o Meio Ambiente”, avisa Valdecir.