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Atualidades Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2018, 00:00 - A | A

28 de Fevereiro de 2018, 00h:00 - A | A

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SEM CENSURA



Ela é simpática, alegre e está sempre de bem com a vida. Kátia de Freitas Danielides, nasceu em 03 de agosto de 1944 na cidade de Caçador, Santa Catarina, se criou no Parará, mas ama mesmo é Alta Floresta onde vive desde 2001. E não esconde seu amor pela cidade. 
“Foi amor à primeira vista. Me apaixonei por Alta Floresta ainda na escada do avião quando estava desembarcando aqui, na minha chegada. Eu adoro esta cidade e quero viver aqui enquanto puder”, declara.
Há 11 anos Kátia é secretária executiva do Sindicato dos Madeireiro do Extremo Norte de Mato Grosso- Simenorte. Antes, foi professora de inglês, idioma que fala fluentemente. E durante 15 anos, foi artística plástica profissional. Pinta, faz gravuras e esculturas.
 A insofismável beleza de seus quadros continuam despertando o interesse no mercado de arte. Não foi por acaso que fez exposição de sua produção artística até na Alemanha.
Setuagenária, ela não pensa em aposentadoria. Afinal, esbanja disposição e sua satisfação é estar ativa, desempenhando suas atribuições inerente ao cargo que ocupa no Simenorte. 
É formada em Biologia pela Universidade Estadual de Mato Grosso- Unemat- e mãe de George e Marina Danielides e possui 5 netos. Esta semana  foi a entrevistada da coluna Sem Censura, de Mato Grosso do Norte.
Na sua opinião, qual a importância da indústria madeireira para o Estado de Mato Grosso?
Kátia - É de uma importância muito grande para a economia do Estado pela sua arrecadação e pelos empregos que gera. Mas infelizmente, os madeireiros ainda são vistos com discriminação e tratados como bandidos. Os madeireiros são os que mais cuidam da floresta. Se eles derrubarem todas as árvores, não vai ter matéria prima para trabalhar. Nosso madeireiro só trabalha com plano de manejo com controle e fiscalização da Sema. Então eu vejo que o madeireiro, na verdade, é um lutador que sofre, de forma injusta, esta discriminação.
Como a senhora define o empresário madeireiro?  
Kátia - Como empresários importantes não apenas no contexto social, pela contribuição que proporcionam à sociedade, como também na economia. Enfim, o madeireiro é uma força que ajuda a manter o Estado através de sua atividade econômica. E deveria ter mais reconhecimento. 
Qual a sua definição de preservação do Meio Ambiente?
Kátia – O Meio Ambiente é de todos nós e cada pessoa tem a obrigação de ajudar a preservá-lo. Eu defino a conscientização ambiental como a responsabilidade de sabermos usar o que existe na natureza com consciência, sem causar danos. Podemos usufruir dos recursos naturais desta maneira. Por exemplo: o madeireiro quando tira uma árvores adulta, nasce várias que estão pequenas e que precisam de luz do sol para crescer.  É possível usar a natureza de maeneira sustentavel e  com respeito aos recursos para que eles possam se renovar. Temos que entender que precisamos no Meio Ambiente para termos qualidade de vida.
Como é o trabalho que a senhora faz no Sindicato para o setor madeireiro?
Kátia - O Sindicato é a força e o apoio dos madeireiros, onde o empresário encontra força para lutar pelos seus direitos. O Sindicato não tem interesse financeiro nenhum. Aqui nós atendemos o madeireiro, ajudando e orientando. Todo os dias tem mudança de lei e juntos temos força para defender os interesses e direito do setor.
O que Alta Floresta representa para a senhora?
 Kátia - Representa tudo. Sou apaixonada por esta cidade desde o primeiro momento em que aqui cheguei há 18 anos. Amo viver aqui e gosto da qualidade de vida que a cidade oferece.
Já pensou em ir embora?
Kátia - Nunca pensei. Só irei embora se algum dia tiver que ir morar com a família em outra cidade. Mas, enquanto eu puder trabalhar e cuidar de mim, é aqui que quero morar. Não penso em ir para outra cidade. 
Qual a sua cor preferida?
Kátia - Gosto de várias, mas prefiro o amarelo.
Time do Coração?
Kátia - Palmeiras  

 

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