Foi realizado nesta quarta-feira, 18, em Brasília, uma importante reunião no Ministério de Portos e Aeroportos, para discutir a permanência da linha aérea entre Alta Floresta e Cuiabá, operada pela Azul Linhas Aéreas.
Participam do encontro o senador Jayme Campos, o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba, representantes da empresa aérea, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (SEDEC/MT), César Miranda, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Serafim Costa Filho e a senadora Margarete Buzetti.
O objetivo da reunião é unir esforços para evitar a suspensão do trecho, considerado estratégico para a mobilidade e o desenvolvimento de Alta Floresta e região. “Estamos mantendo esse diálogo e buscando uma solução. Já realizamos um levantamento com dados técnicos que confirmam a viabilidade financeira e operacional dessa linha. Estou aqui justamente para reforçar esse trabalho de articulação. Estamos confiantes em um desfecho positivo”, afirma o prefeito Chico Gamba.
O senador Jayme Campos também demonstra otimismo quanto à continuidade da rota aérea. “Está sendo uma reunião muito proveitosa. Essa linha é essencial para Alta Floresta e toda a região. Não podemos aceitar essa decisão passivamente. Temos certeza de que vamos encontrar uma solução”, afirmou. Segundo Campos, o governo pode estudar formas de compensação para garantir a continuidade do voo.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (SEDEC/MT), César Miranda, que representa o Governo do Estado, destaca que a gestão estadual está atenta à questão da logística aérea, especialmente à situação de Alta Floresta. Ele afirmou que medidas estão sendo avaliadas para evitar a descontinuidade de rotas regionais. “Nosso governo vem trabalhando para melhorar a logística em Mato Grosso, e o setor aéreo está em nosso radar. O governador está determinado a manter a linha Cuiabá/Alta Floresta, que corre esse risco de ser desativada, e uma das soluções em análise é a ampliação dos incentivos fiscais, com base em estudos técnico-financeiros”, explica.
Fonte/ Fábio Bonadeu- assessoria
