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Esporte Segunda-feira, 17 de Setembro de 2018, 00:00 - A | A

17 de Setembro de 2018, 00h:00 - A | A

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São Paulo empata e segue na liderança



Globo Esporte. Com

Santos e São Paulo fizeram um bom clássico na Vila Belmiro neste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, com muita pegada e variações táticas. O placar final de 0 a 0 acabou sendo injusto com o que as duas equipes fizeram, especialmente o Santos, melhor durante todo o primeiro tempo e dono da melhor chance de gol, com Rodrygo, aos 27 do segundo. 
Com o resultado, o São Paulo, melhor visitante do Brasileirão (20 de seus 50 pontos foram fora de casa), voltou a dormir na liderança do torneio, agora com um ponto a mais do que o Inter (50 a 49), que encara a Chapecoense fora de casa nesta segunda-feira. O Peixe chegou ao oitavo jogo seguido sem levar gol, mas ainda longe do G-6 - é o oitavo com 32 pontos (e um jogo a menos), oito atrás do Atlético-MG, sexto colocado.
Os dois times agora terão a semana inteira para treinar. O próximo jogo do São Paulo é contra o América-MG, sábado, às 16h, no Morumbi. Já o Santos pega o Cruzeiro, domingo, às 19h, no Mineirão.
O último lance do San-São foi uma falta para o Tricolor. Nenê acertou a barreira e a bola sobrou para um contra-ataque alvinegro. Mas o árbitro Ricardo Marques terminou o clássico, o que causou revolta geral dos santistas. Os jogadores e o técnico Cuca cercaram a arbitragem, e durante a reclamação Victor Ferraz levou cartão amarelo. O lance lembrou muito aquele da eliminação do Santos na Copa do Brasil contra o Cruzeiro, quando o time de Cuca também saía em velocidade no contra-ataque.

Vanderlei iniciou o jogo com a marca de 746 minutos sem ser vazado, um recorde que pertencia no Santos a Fábio Costa, que ficou 691 minutos sem tomar gol em 2002. Com os 90 do clássico contra o São Paulo (não contando os acréscimos), chegou a 836.
O Tricolor ainda tem o terceiro melhor ataque do Brasileiro com 36 gols (atrás de Atlético-MG com 41 e Palmeiras com 37), mas o momento é ruim. Nos últimos seis jogos, o São Paulo fez só quatro gols.
O Santos foi melhor nos 45 minutos iniciais. Teve mais posse de bola (55% contra 45%), finalizou muito mais (7 a 1) e esteve sempre rondando a área do São Paulo, que se fechou, esperando para tentar encaixar um contra-ataque, o que não aconteceu. Hudson saiu de campo dizendo que "a movimentação do Santos complicou a marcação do São Paulo". Rodrygo, por sua vez, declarou que o que faltou ao Santos foi alguém para estar mais presente na área, para empurrar a bola para o gol. De fato, Gabriel, artilheiro do Brasileiro, atuou mais fora da área do que dentro dela – e, por vezes, travando o ataque santista. Nenê, o camisa 10 tricolor, esteve apagadíssimo - por conta da ótima marcação de Alison.
Everton sentiu uma lesão nos acréscimos do primeiro tempo, Liziero entrou, e o São Paulo voltou melhor na etapa final, dominando o meio-campo, controlando a bola e diminuindo o ímpeto santista. O Tricolor passou a rondar mais a área do Peixe, que demorou a se reencontrar em campo. Ainda assim, o Santos ganhou uma chance incrível, aos 27, com Rodrygo saindo livre na cara de Sidão, após falha de Arboleda - o chute do atacante de 17 anos foi pra fora. No final, o São Paulo ainda teve ótima chance de falta, mas Nenê mandou na falta... e o árbitro Ricardo Marques Ribeiro apitou o fim do jogo quando o Santos armava o contra-ataque (sim, aconteceu de novo).

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