Sábado, 02 de Agosto de 2025

Geral Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 09:12 - A | A

22 de Julho de 2025, 09h:12 - A | A

Geral / Caso Renato Nery

Empresária é denunciada como autoria intelectual de morte de advogado

Chegou a dizer que advogado "não viveria para gastar o dinheiro que tirou dela"



 Reportagem

Julinere Goulart Bentos, acusada de ser  mandante do assassinato do advogado Renato Nery, conmforme as informações levantadas na invdstigação, fazia ameaças públicas à vítima. Em determinada vez disse  que “ele não ia viver para gastar o que tomou dela”, a fala está  na denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

A empresária  e o marido, Cesar Jorge Sechi, estão presos desde o início de maio e foram denunciados na última sexta-feira, 18, por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, que resultou em perigo comum e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de organização criminosa.

As investigações da Polícia Civil de Mato Grosso, de acordo com o MP evidenciaram elementos robustos do envolvimento de Julinere e Cesar no assassinato de Renato Nery, em julho de 2024, em Cuiabá. Ela teria exercido o papel de mentora intelectual do crime, juntamente com o marido, pois ambos tinham um profundo ressentimento decorrente de uma derrota judicial envolvendo uma propriedade no município de Novo São Joaquim. 

  Tomada por inconformismo após perder a ação judicial, Julinere teria articulado contatos para viabilizar o crime. O MP chegou a destacar que, durante as investigações, a mandante confessou, de modo informal ao delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, que mandou matar o advogado.

Jorge Sechi também foi apontado pelo MP como mentor intelectual do assassinato e, de acordo com a denúncia, foi ele quem viabilizou o dinheiro usado para encomendar o crime. Julinere e Jorge contrataram os executores de Renato Nery por R$200 mil. O policial militar Jackson Pereira Barbosa, que também está preso e também foi denunciado pelo MP, foi o intermediário.

“Após décadas de litígio, a vítima Renato Gomes Nery obteve êxito na ação judicial relacionada à área em litígio com os denunciados, circunstância que gerou manifesto inconformismo por parte de Julinere Goulart Bentos e Cesar Jorge Sechi”, destacou o Ministério Público.

 

 

 

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