Reportagem
Gislaine Ferreira da Silva, de 33 anos, que morreu esfaqueada por volta das 2h40 da madrugada. A vítima trata-se de Gislaine Ferreira da Silva, de 33 anos. Poucas horas antes de ser morta, a Polícia Militar atendeu a um pedido de ajuda que ela fez, mas depois alegou que foi apenas uma discussão e dispensou a equipe policial.
No entanto, no local, os policiais encontraram Gislaine jogando ferramentas do marido na rua. Ela disse que não havia agressão, apenas uma discussão pois havia descoberto uma traição. A equipe orientou a mulher a registrar boletim de ocorrência e pedir medida protetiva, já que não havia sinais de lesões. Os policiais procuraram pelo homem no local, mas ele não foi encontrado.
Porém, às 4h10, a polícia foi novamente chamada no mesmo endereço, com a informação de que havia uma vítima esfaqueada. Os policiais encontraram a mulher caída no chão, com várias perfurações. O suspeito estava ferido na cabeça e estava ao lado da vítima. Uma testemunha relatou que mora em um dos quartos da residência e viu quando o homem chegou, iniciou uma discussão e passou a agredir a vítima com chutes e socos.
As testemunhas ainda tentaram impedir as agressões, tentando separar os dois, momento em que o agressor entrou na casa, pegou uma faca e começou a dar golpes na sua companheira. Uma das testemunhas tentou impedir, e bateu com um pé de cabra na cabeça, e ele desmaiou.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima já estava morta. O suspeito foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento. A polícia encontrou dois celulares no bolso dele. A testemunha foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento.
Edson Gomes, perito da Politec, disse que no local do crime foi possível identificar lesões, provavelmente lesão perfurocortante e tinha uma faca lá no local, arma que foi levada para a perícia para verificar a detecção de sangue.
"Outra ferramenta estava próxima à faca e nós não conseguimos identificar porque o local estava bastante sujo de sangue, tinha lama também, então o corpo foi trazido aqui para o IML e a gente vai acompanhar agora a necropsia para verificar demais possíveis lesões e o médico poder concluir o que aconteceu”, afirmou.
A Polícia Civil investiga o caso.









