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Geral Segunda-feira, 27 de Outubro de 2025, 15:11 - A | A

27 de Outubro de 2025, 15h:11 - A | A

Geral / polêmica

Mulher tenta levar boneca “bebê reborn” para atendimento em UPA e episódio reacende polêmica de projeto em Cuiabá



Assessoria

Uma situação inusitada mobilizou profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase, em Várzea Grande, neste domingo (26). Uma mulher levou uma boneca do tipo “bebê reborn”, conhecida por sua aparência realista, para ser atendida por um médico, alegando que o “bebê” estava gripado.

Segundo informações confirmadas pela Secretaria de Saúde do município e veiculada pelo site VG Notícias, a mulher acompanhava uma paciente em consulta e insistiu que a boneca fosse examinada. A médica pediatra chegou a verificar o “bebê”, mas explicou que não poderia realizar o atendimento por se tratar de um boneco sem registro civil ou cartão do SUS.

Insatisfeita com a resposta, a mulher deixou a unidade visivelmente contrariada. O caso chamou atenção por ocorrer poucos dias após a Câmara Municipal de Cuiabá anular a votação do projeto de lei que pretendia justamente proibir o atendimento de bonecas “reborn” nas unidades de saúde da capital.

O episódio de Várzea Grande reacendeu a discussão sobre o limite da atuação parlamentar e a necessidade de definir protocolos para situações atípicas nas unidades de saúde.

Nota da Coordenação da UPA Ipase 

A Coordenação da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Ipase (UPA IPASE) informa que, ontem (26), durante o atendimento médico de uma paciente na unidade, a acompanhante, filha da paciente, portava um bebê reborn no colo (boneco realista). Na oportunidade a filha solicitou à equipe de enfermagem que a médica pediatra avaliasse o ‘bebê’ que supostamente estaria com sintomas gripais.

Ao ser informada sobre o pedido, a médica se dirigiu até a pessoa e, ao constatar que se tratava de um bebê reborn (boneco realista), explicou que não seria possível realizar o atendimento, uma vez que o ‘bebê’ não havia registro civil nem cartão do SUS. Insatisfeita com a conduta da médica, a jovem deixou a unidade visivelmente contrariada.

A Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea Grande (UPAs) reforça que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, evitando assim prejuízos à assistência prestada à população.   

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