Assessoria
Os bolsonaristas mato-grossenses Rafael Ranalli e Gilberto Cattani correram para as redes sociais para comemorar a escolha do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como nome do bolsonarismo para disputar a Presidência da República em 2026, após o próprio parlamentar confirmar que recebeu do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a “missão” de concorrer ao Planalto no ano que vem.
O senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato ao governo de Mato Grosso, reforçou o apoio, afirmando que trabalhará “sem descanso, para que a direita volte a conduzir o nosso país”.
“Vamos trabalhar, sem descanso, para que a direita volte a conduzir o nosso país. Porque o Brasil merece esperança, merece verdade, merece coragem. Nada vai nos calar, nada vai nos desanimar, mesmo diante de tudo o que estamos vivendo. Vamos nos levantar ainda mais fortes e seguir firmes rumo a 2026, para que a direita esteja novamente à frente do Brasil”, disse.
Vereador por Cuiabá e filiado ao PL, Ranalli publicou uma mensagem em clima de torcida organizada ao endossar o senador do Rio de Janeiro. Na postagem, escreveu:
“O Capitão mandou e a gente obedece. Bora de Bolsonaro @flaviobolsonaro. Bolsonaro sempre!!!”, publicou.
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL), uma das vozes mais identificadas com o bolsonarismo na Assembleia Legislativa, seguiu a mesma linha, reforçando o discurso de lealdade ao ex-presidente ao celebrar a indicação do filho. Em seu perfil oficial, registrou:
“A missão foi dada pelo capitão. A direita e Mato Grosso estão contigo, meu irmão @flaviobolsonaro.”
As manifestações de Ranalli e Cattani se somam a uma onda de apoios de parlamentares e lideranças conservadoras em todo o país, depois que Flávio Bolsonaro afirmou publicamente que foi escolhido por Jair Bolsonaro para ser o candidato do PL à Presidência em 2026. Em publicação no X, o senador disse ter recebido “a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, atribuindo ao pai a decisão de lançá-lo como herdeiro político direto do bolsonarismo.
A direção nacional do PL, por meio do presidente Valdemar Costa Neto, confirmou a escolha ao afirmar que o “capitão ratificou” a candidatura de Flávio para a disputa presidencial, consolidando o senador como o nome oficial do partido para 2026. Em Mato Grosso, o comando da sigla já confirmou também o senador Wellington Fagundes (PL) como candidato ao governo do Estado no ano que vem.
O alinhamento imediato de Ranalli e Cattani ajuda a desenhar desde já o palanque local de Flávio Bolsonaro e pressiona outras lideranças da direita a se posicionarem. Ranalli, que já vinha se projetando nacionalmente ao defender o ex-presidente e criticar decisões do Supremo Tribunal Federal, reforça a imagem de soldado fiel do bolsonarismo. Cattani, por sua vez, reafirma o discurso ideológico voltado ao eleitorado conservador do interior e do agronegócio, colocando o Estado no radar das articulações da campanha presidencial que começa a tomar forma para 2026.
A escolha de Flávio reorganiza a direita e tende a reforçar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já sinalizou que buscará a reeleição. Aliados de Jair Bolsonaro veem na pré-candidatura do filho mais velho uma forma de manter mobilizada a base bolsonarista em torno de um sobrenome já testado nas urnas.








