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Política Quarta-feira, 06 de Junho de 2018, 00:00 - A | A

06 de Junho de 2018, 00h:00 - A | A

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Vereador não sabe como são feitas licitações, diz empresário



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte
 
O empresário Luiz Araújo afirmou que não procedem as acusações feitas contra ele e a secretária de Educação Municipal, Maria Iunar, pelo vereador Dida Pires, que acusa o empresário de ser beneficiado nas licitações da prefeitura, e que as vence, mesmo cobrando preços acima do valor de mercado. 
De acordo com Luiz, o preço dos produtos que vão ser licitados nos certames, são estipulados pela própria prefeitura, que faz a cotação de preços. E a licitação é aberta. “Os participantes não podem apresentar valores acima dos que foram determinados pela prefeitura”, assegura. 
Ele considera absurda as afirmações que as licitações da prefeitura de Alta Floresta são de cartas marcadas e que teriam três grupos empresariais da cidade que seriam beneficiados. 
“São acusações sem conteúdo e o vereador quer atingir o meu nome porque é adversário político e contra a administração. Ele fala sem ter conhecimento de como funciona uma licitação. Para ele saber como funciona as licitações, basta pegar os processos e ler, verificar os preços e entender como é feito o procedimento. As licitações são abertas para todas as empresas habilitadas para participar e em nenhuma licitação que minhas empresas venceram, houve qualquer favorecimento”, explica Luiz, acrescentando que já enviou ofícios convidando o vereador Dida Pires para acompanhar as licitações na prefeitura e ele não foi nenhuma vez. 

O empresário refuta as afirmações que seria sócio da secretária de Educação, Maria Iunar, em uma empresa de eventos. Segundo Luiz, a empresa não existe. “Não há salão e não há empresa. O que existe é apenas um CNPJ porque temos um projeto para desenvolver juntos após terminar o mandato do prefeito Asiel. Para fazer o projeto é preciso ter o CNPJ”, afirmou.
Ele reconhece que já venceu cerca de 6 licitações na prefeitura para fornecimento de produtos para merenda escolar e materiais diversos como cimento, luvas, dentre outros. “Uma licitação é apenas um registro de preço e a prefeitura pode comprar ou não o produto. A empresa que vence se compromete em entregar o produto no valor que foi licitado. Também perdi várias licitações porque não tinha preço para concorrer”, argumenta. 
Sobre a auditoria feita com relação a suas empresas, ele disse que alguém de outra empresa que, politicamente quer lhe prejudicar, fez com que houvesse auditoria. “Se mais empresas participaram da licitação, porque a minha empresa é auditada e as outras, não?”, questiona. 
O empresário disse que se sente ofendido com todas as acusações feitas pelo parlamentar e que vai recorrer à justiça para se defender. “Sou pioneiro em Alta Floresta e tenho um nome a zelar. Fica chato o vereador me acusar sem ter conhecimento e com algo que não existe. Gostaria que ele me respeitasse da mesma forma que eu o respeito”, protestou.

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