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+Saúde Quinta-feira, 14 de Março de 2024, 11:39 - A | A

14 de Março de 2024, 11h:39 - A | A

+Saúde / Dia do rim

850 milhões de pessoas no mundo têm alguma doença renal

Não esqueça de realizar consultas médicas regularmente



Parece uma data sem muita conotação, mas não pode ser ignorada, visto que cerca de 850 milhões de pessoas no mundo têm alguma doença renal conforme a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). E o dado mais triste é que a Doença Renal Crônica (DRC) causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade.

O rim é um dos órgãos mais importantes do organismo que garante todo o funcionamento do corpo. E por isso será tema de discussões de 1 a 4 de maio do XX Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica que acontecerá em Cuiabá. É o rim que é responsável pela filtragem do sangue, eliminando substâncias que, podem prejudicar o bom funcionamento do organismo, como a ureia, a amônia e o ácido úrico.

Por isso é importante que se tome muita água, faça o controle no consumo de sal, tente cuidar do seu peso, evite automedicação, mantenha rotina de exercícios físicos, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser com moderação, abandone o cigarro, tente diminuir a ingestão de açúcar, fique de olho no seu histórico familiar se tem casos de Hipertensão arterial, Diabetes, doença renal.

No Brasil, a Organização Mundial da Saúde estima que haja 23 milhões de pessoas com doença renal crônica grave e a maioria necessita fazer hemodiálise, e o número tem aumentado a cada ano. A organização confirmou que, até 2040, a DRC deve ser a 5ª causa de morte no mundo.
 
“Dados da literatura médica indicam que pessoas com histórico familiar para doença renal ou que apresentam hipertensão arterial ou diabetes mal controlado têm maior probabilidade de desenvolverem insuficiência renal crônica”, explica a vice-presidente da área médica da Novo Nordisk, empresa global líder em saúde, Priscilla Mattar.
 

De acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes (2021), mais de 16 milhões de adultos no país são afetados pelo diabetes, sendo que um terço (32%) das pessoas que vivem com diabetes no Brasil não tem diagnóstico, o que acarreta consequências para a saúde como um todo. “Quando a pessoa com diabetes não tem o diagnóstico da doença, ou quando o tratamento é feito de forma inadequada, existe o risco de complicações graves como a insuficiência renal que são responsáveis pela diminuição da qualidade e expectativa de vida e maiores custos com a saúde”, reforça a médica.
 

Sobre Diabetes
 

O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. A forma mais comum de diabetes é o tipo 2, quando o organismo apresenta resistência ou deficiência da insulina produzida pelo pâncreas, e está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos inadequados.
 

Embora seja considerada uma doença silenciosa e não apresente sinais na maior parte do tempo, alguns sintomas podem surgir quando os níveis de açúcar estão muito altos no sangue, incluindo fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo, e a doença pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. 
 

Independentemente do tipo, ao aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento adequado. É importante fazer exames da função renal ao menos uma vez ao ano e controlar a pressão arterial. Além disso, pessoas com diabetes devem manter uma dieta adequada, realizar exercícios físicos regularmente, evitar bebidas alcoólicas e cigarros.

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