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+Saúde / ressonância magnética

O que você precisa saber antes de fazer uma ressonância magnética

O exame é seguro, mas ainda está cercado de dúvidas. Descubra o que esperar e como a tecnologia vem transformando essa experiência



Ressonância magnética é um dos exames mais importantes da medicina diagnóstica. Utilizada para investigar tecidos moles, estruturas internas e alterações complexas, ela se tornou essencial em neurologia, ortopedia, cardiologia e em diversas outras áreas clínicas. Segundo a Sociedade Brasileira de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, a procura pelo exame cresceu cerca de 20% nos últimos cinco anos, reforçando sua relevância no cuidado à saúde.


Mesmo com sua popularização, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre ruídos, claustrofobia, preparo adequado e segurança. Compreender como o procedimento funciona e o que esperar ajuda a diminuir tensões, torna a experiência mais tranquila e garante resultados mais precisos.


O que é - A ressonância magnética utiliza campos magnéticos e ondas de radiofrequência para criar imagens detalhadas do interior do corpo. O equipamento identifica a interação dos átomos de hidrogênio com o campo magnético, transformando essas respostas em imagens de alta definição. Esse nível de precisão permite visualizar órgãos, músculos, ligamentos e estruturas que outros métodos não captam com tanta clareza.
O exame é considerado um dos métodos mais seguros da radiologia, já que dispensa o uso de radiação ionizante e oferece uma visualização muito detalhada de diferentes áreas anatômicas. Por isso, tornou-se uma ferramenta indispensável na avaliação de lesões complexas, alterações neurológicas e quadros inflamatórios.


Não usa radiação -Ao contrário da tomografia computadorizada e do raio-x, a ressonância magnética não utiliza radiação. Essa característica é essencial para pessoas que precisam realizar exames repetidos ao longo da vida, como pacientes oncológicos, atletas em acompanhamento contínuo ou indivíduos em investigação prolongada de sintomas.
Por usar magnetismo e não radiação, o procedimento também é seguro para jovens e idosos, desde que respeitadas as recomendações específicas para quem tem implantes metálicos ou dispositivos internos.


Normal- O barulho produzido pelo equipamento costuma gerar estranhamento em quem faz o exame pela primeira vez. Os sons altos acontecem porque o aparelho ativa bobinas internas que criam e alternam campos magnéticos rapidamente. Essa vibração mecânica resulta nos ruídos característicos, que variam de batidas rápidas a sons contínuos.
Embora possam causar desconforto, os barulhos não representam risco. Para reduzir o incômodo, muitos serviços oferecem protetores auriculares e fones que abafam parte do som. Em alguns casos, é possível ouvir música durante o exame.
O magnetismo da máquina pode interferir em objetos metálicos presentes no corpo. Por isso, quem possui marcapassos, próteses auditivas, implantes ortopédicos, stents ou dispositivos neurológicos precisa informar antecipadamente a equipe. Alguns itens são compatíveis, mas outros podem causar riscos ou distorções na imagem.

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