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Artigo Sexta-feira, 26 de Junho de 2015, 00:00 - A | A

26 de Junho de 2015, 00h:00 - A | A

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Ideologia da insensatez

Jornal Mato Grosso do Norte



José Vieira do Nascimento

A proposta de ideologia de gênero que durante este último mês motivou polêmicas nas câmaras municipais de todo o país, nas discussões que envolveram a elaboração e aprovação dos Planos Municipais de Educação – PME- partiu de cima, do próprio governo federal. Aliás, não era bem uma proposta. O governo pretendeu impor nas escolas a ideologia de gênero.
Através da secretaria Diretos Humanos da presidência da República, foi publicada em janeiro deste ano, a Resolução número 122015. Todo cidadão deveria ler esta Resolução,  porque, só mesmo lendo-a para acreditar que o governo de um país seria capaz de produzir um documento tão pernóstico e devasso. E pior, envolvendo nossas crianças nesse emaranhado de safadeza.
A Resolução  garante e estabelece parâmetros aos estudantes que se identificarem como homossexuais, a freqüentar banheiros e vestiários que mais lhe agradarem. Assim como criança e adolescente- que estão em plena evolução física e formação de caráter - poderão escolher qual banheiro querem utilizar, se o feminino ou o masculino.  E os pais e a direção das escolas não podem interferir junto ao aluno que optou por este tipo de comportamento.
Imagine como se sentiria qualquer pai ao saber que alguém do sexo oposto frequenta o mesmo banheiro que seu filho ou filha?
Meu pai era um alagoano rigoroso com os princípios morais e religiosos. Na minha casa eu aprendi que quem nasce com pinto é homem e com piriquita é mulher. É um contra- senso a teoria da ideologia de gênero, que defende a tese que ninguém nasce homem ou mulher.
Conforme a lei da natureza, o normal é nascermos meninos e meninas.  É justamente o meio termo uma opção de identidade que se constrói ao longo da vida.   
Não se trata de preconceito, de intolerância, ou homofobia. Ou de não respeitar as liberdades individuais.  Se posicionar contra essa proposta absurda de ideologia de gênero é defender nossas crianças da pornografia e do risco de se transformarem no futuro, em pessoas mórbidas e confusas com relação à sua própria identidade.
Ainda bem que houve bom censo por parte da maioria dos vereadores dos estados brasileiros e essa proposta indecente não foi incluída nos planos municipais de Educação.
Cabe aqui elogiar a atitude do CNBB- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil- que distribuiu uma cartilha para as Câmaras Municipais, com esclarecimento sobre a ideologia de gênero. Da mesma forma, religiosos de diversas igrejas que promoveram uma verdadeira cruzada para evitar que a proposta fosse aprovada.

José Vieira do Nascimento é diretor e editor responsável de Mato Grosso do Norte - E-mail: [email protected]

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