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Atualidades Sexta-feira, 02 de Dezembro de 2016, 00:00 - A | A

02 de Dezembro de 2016, 00h:00 - A | A

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Casos de HIV continuam em crescimento em MT



Reportagem
Mato Grosso do Norte

A doença avança no Brasil em todas as faixas etárias e a  preocupação maior é entre público masculino jovem. Em Mato Grosso, são mais de 9 mil portadores. Ontem, (01/12) é o Dia Mundial de Luta contra a Aids/HIV.
Este ano foram registrados 446 casos de Aids em adultos no Estado, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Cuiabá é a cidade em que mais foram diagnosticados casos.
Para o HIV em adulto, no mesmo período, foram notificados 632 casos, sendo os municípios com as maiores notificações Cuiabá, Sinop e Várzea Grande.
Em todo país, cerca de 372 mil pessoas não estão em tratamento e 260 mil já sabem que estão infectadas. A falta de diagnóstico da doença estima-se afetar cerca de 112 mil pessoas que desconhecem ser portadores do vírus ou da doença.
Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) apontam que a população vivendo com a doença no país passou de 700 mil, em 2010, para 830 mil em 2015, com 15 mil mortes por ano.
O Brasil é o país da América Latina que mais concentra casos de novas infecções por HIV na região, cerca de 40% dos novos casos.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a faixa etária mais vulnerável é de homens entre 20 a 24 anos, onde a taxa de detecção do vírus dobrou entre 2005 e 2015, passando de 16,2 casos por 100 mil habitantes para 33,1 casos por 100 mil, em todo o País.
Entre a faixa etária de 20 a 24 anos, a taxa de detecção do vírus dobrou entre 2005 e 2015, passando de 16,2 casos por 100 mil habitantes para 33,1 casos por 100 mil.
O lado positivo é a queda da infecção em mulheres jovens de 25 a 29 anos apresentou a maior redução. Em 2005 eram 32, em 2015 eram 16 casos por 100 mil habitantes
Em 2006, para cada 1 caso em mulher, havia 1,2 casos em homem. Em 2015 essa razão é de 1 caso em mulher para cada 3 casos em homens.
Outro dado expressivo apresentado é a queda 42,3% na mortalidade em 20 anos. O incentivo ao diagnóstico e ao início precoce do tratamento, antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas da doença, refletiram na redução dessas mortes.
Em Alta Floresta- A Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta realizou nesta quinta-feira, 1, Dia Mundial de luta contra a AIDS, ações de conscientização, orientação e esclarecimento sobre a doença. 
Durante todo o dia equipes formadas por profissionais de saúde distribuíram panfletos, camisetas e preservativos em dois postos itinerantes montados em pontos diferentes na região central da cidade. 
Além das ações educativas também foram feitos atendimentos para teste rápido em 08 unidades de saúde do perímetro urbano. Somente testes de HIV foram realizados. Caso alguns dos testes realizados der resultado positivo para HIV o paciente será submetido a um novo exame mais específico (a contraprova) e passará por um profissional médico da rede pública municipal.
De acordo com Silvia Maria Fernandes, do Programa DST/HIV/AIDS, as pessoas soropositivas são acompanhadas periodicamente por uma equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Saúde, formada por médico infectologista, que atende uma vez por mês, enfermeira, nutricionista, psicóloga e farmacêutico/bioquímico.
As pessoas que não fizeram este teste, mas tem vontade de fazer o exame, podem procurar o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os exames são realizados de segunda a quinta-feira a partir das 13 horas. Maiores informações ligar no telefone: (66) 3903-1032.

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