Antônio Viana
Mato Grosso do Norte
Localizada no bairro Boa Nova III em uma chácara com 8.500 metros, a Comunidade Terapêutica Inovar, vem se destacando em seu trabalho ao tirar usuários de drogas das ruas, com um trabalho totalmente voluntário.
Há 1 ano e 5 meses, Francinilso Lopes Bezerra, de 36 anos, coordena esse projeto que já tirou dezenas de dependentes químicos das ruas de Alta Floresta, bem como trazido paz ás famílias daqueles que já passaram pela clínica.
Considerada como um dos males do século, a entrada das drogas na sociedade já ceifou vidas e destruiu a estrutura de milhares de famílias. afirma francinilson.
A instituição, segundo ele, possui uma padaria que fabrica cerca de 60 pães caseiros por dia, além de doces cocadas que os pacientes vendem para ajudar no pagamento de aluguel, comida e despesas em geral. Mas segundo Francinildo, ainda não é o suficiente para manter a casa. “Dependemos de doações que nos ajudem a permanecer de pé nessa luta”, afirma ele.
A Inovar ainda possui seu canteiro de hortaliças, viveiro de galinhas para produção de ovos e pintos e ainda uma pequena criação de suínos.
Essas atividades, além de ajudar nos custeios e alimentação e manutenção, esses itens servem de terapia ocupacional para os pacientes.
Para o coordenador do projeto, a maior de todas as terapias responsáveis pela cura e libertação dos pacientes, são os ensinamentos bíblicos diários.
“Diferente das clínicas convencionais, ao qual o paciente toma uma droga para que organismo esqueça outra, mas com o passar do tempo, quando o efeito do remédio sai da corrente sanguínea, 90 por cento dos pacientes do tratamento convencional, recaem. Nossa cura é embasada nas escrituras sagradas onde está escrito: Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, afirma Francinildo. Ele ainda reforça que raramente aqueles que aceitam e passam pelo processo terapêutico voltam a usar drogas novamente.
Francinildo destaca que atualmente a Inovar está com 20 pacientes e que não está sendo fácil manter os custeios da instituição. Ele deixa um apelo para aqueles que se interessarem e se solidarizarem com esta causa, para que façam uma visita e conheça os trabalhos. “E quem sabe venham ser tocados e se tornem um colaborador”, convida ele. Informações pelo whatsapp: 99209-0127.
