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Atualidades Sexta-feira, 13 de Março de 2015, 00:00 - A | A

13 de Março de 2015, 00h:00 - A | A

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Em greve, professores exigem um reposição salarial de 13,01%

Jornal Mato Grosso do Norte



Edemar Savariz Reportagem MT Norte

 

Os professores da rede municipal de ensino de Alta Floresta entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam um aumento salarial de 13,01% para toda a categoria e equiparação dos salários dos interinos com o efetivo. O movimento grevista fez um manifesto na frente da prefeitura na manhã desta quinta-feira.

 

De acordo com Meire Masureck, presidente do SINTEP de Alta Floresta, o salário dos professores está abaixo do piso salarial. “Os professores da rede municipal de ensino estão preiteando este aumento para equiparar o salário com o piso nacional da educação, que é uma lei federal e que nós temos direito”, disse Meire.

 

Outra reivindicação dos professores é igualar os salários dos interinos e os técnicos de apoios com os efetivos, que está com uma defasagem de mais de 14%. “Além dos 13% para toda a categoria, os salários dos interinos é inferior aos do efetivo. Eles cumprem a mesma carga horária, também exigimos essa equiparação”, complementa Meire,

 

A greve atingiu todas as escolas públicas municipais. “Na data de ontem apenas uma escola municipal estava funcionando, mas ela iria se reunir na parte da tarde com os pais dos alunos para comunicar a paralisação. Com essa paralisação, a greve dos professores municipais terão 100% de adesão”, complementa.

 

Meire disse que houve três propostas do executivo municipal. “A primeira foi acatada pela categoria, mas a prefeitura recuou e retirou esta proposta. A segunda foi rejeitada e a terceira não foi nem acatada e nem rejeitada por falta de informação”, disse.

 

A prefeitura fez a proposta de aumento salarial de 13% para os interinos e de 7% para os efetivos. “Esta proposta não é aceita pelos professores, principalmente nestes moldes. O que estamos pedindo é os 13% para toda a categoria e a equiparação dos salários dos  interinos. Eu não posso dizer se vai haver uma aceitação pela categoria do aumento de 7% para os professores e a equiparação dos interinos. A defasagem do interino seria dos 13% mais os 7% de equiparação dos salários. Somente este aumento não resolve os problemas dos interinos”, enfatiza.  

 

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