Assessoria
MDA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoveu nesta quinta-feira, 18, uma live para discutir as novidades do Plano Safra 2020/2021, lançado na quarta-feira, 17, para a agricultura familiar. A ministra Tereza Cristina, na conferência virtual destacou "A Agricultura Familiar no Plano Safra – Avanços para o Desenvolvimento e a Segurança Alimentar", a ministra destacou que todas as medidas previstas no Plano têm como objetivo apoiar o pequeno e médio produtor, setores que mais precisam da ajuda do Governo Federal. “Queremos que todos estejam inseridos na base produtiva do país, que possam crescer”, ressaltou, acrescentando que a busca é ampliar a produção dos agricultores familiares para se deslocarem para a categoria de médios produtores e, assim, poderem aumentar o limite de financiamentos.
Tereza Cristina ressaltou que outro foco é a oferta da assistência técnica. Outra ação, segundo a ministra, é a destinação de mais recursos do Tesouro Nacional para as cooperativas de crédito alcançarem a capacidade máxima, pois são as instituições financeiras mais próximas do pequeno e médio produtor.
O secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, detalhou as ações do Plano Safra relacionadas à agricultura familiar, como o aumento de recursos no Pronaf e Pronamp (mais de R$ 30 bilhões em cada), taxas de juros mais baixas (2,75% no Pronaf), ampliação de limites de crédito para o produtos e também medidas de desburocratização.
Já o secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio, garantiu alocação de mais recursos para as linhas de financiamento do Pronaf, em caso de grande procura pelos agricultores familiares, repetindo o que foi feito na safra 2019/2020. “Poderá ter remanejamento no decorrer da safra. Temos esse olhar cuidadoso com o pequeno produtor. Esse público não pode ficar sem apoio durante o ano”.
Seguro rural- O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, citou o aumento de recursos para a subvenção do seguro rural. Em 2021, serão disponibilizados R$ 1,3 bilhão para apoiar os produtores rurais na contratação de uma apólice, o maior montante desde a criação do programa de seguro rural.“O seguro, a tecnologia e o crédito são o tripé par a agricultura do futuro”, destacou Roberto Rodrigues.
Estima-se a contratação de 298 mil apólices, num montante segurado da ordem de R$ 52 bilhões e cobertura de 21 milhões de hectares.