Informações/ Rádio Web e Nova Band Hoje
Em Nova Bandeirantes, um caso na área de Saúde vem causando enorme repercussão na região. Trata de uma suposta negligência no atendimento médico no Hospital Municipal, no dia 16 de dezembro, quando uma família procurou o local, mas a médica que estava de plantão, teria se recusado a fazer exames em uma criança de 3 anos.
E a profissional chamou a Polícia Militar por que a avó da criança questionou seu comportamento. O relato da família foi que a criança estava passando muito mal, com febre alta e vômito. E após aguardar a vez de atendimento, o plantão da médica havia terminado e a mesma teria negligenciado no atendimento.
Conforme a avó, a médica não examinou a criança. E apenas prescreveu um remédio em um pedaço de papel, que foi repassado a um enfermeiro para a aplicação da medicação. A atitude deixou a vó indignada, que se recusou a permitir que a criança fosse medicada sem que a médica verificasse seu estado de Saúde. Com isto, a médica teria se alterado. Questionada pela avó sobre o atendimento, chamou a polícia para conter a mulher que estava com a criança no colo.
Diante disto, a família decidiu levar a criança para Nova Monte Verde, distante cerca de 50 quilômetros de Nova Bandeirantes, em busca de atendimento.
De acordo com a família, em Nova Monte Verde, a criança foi imediatamente atendida pela equipe médica. Foi realizado exames e a criança foi medicada.
Resposta do prefeito- O prefeito de Nova Bandeirantes, Rogério de Souza (Republicanos) em entrevista ao Programa Nova Band Hoje, disse que estava em Cuiabá cumprindo agenda oficial, quando o fato aconteceu. No entanto ao retornar à cidade, realizou uma reunião no gabinete para tratar sobre o caso e decidiu desligar a médica.
Segundo ele, a situação foi desgastante por ser em uma área delicada como a Saúde, e houve quebra de confiança entre a profissional e a comunidade. "Decidimos pelo encerramento das atividades dela em nosso município", afirmou o prefeito.
Ele observa que a decisão da gestão municipal não significa culpa-la antecipadamente, pois cada uma das partes envolvida no caso, tem sua versão. No entanto, como gestor, sua prioridade foi de garantir a tranquilidade no atendimento à população e evitar prejuízos à imagem da administração pública.
Rogério, entretanto, disse que a médica já possuía um histórico de reclamações pontuais. E isto também pesou na toada de decisões. “Não posso bancar uma situação que gere insegurança para quem busca o hospital", enfatiza.











