Betell Fontes
SINFRA-MT
O Governo de Mato Grosso realiza nesta quinta-feira, 26, em Alta Floresta, a primeira audiência pública para discutir as rotas do Pró-Estradas Concessões: Programa de Parcerias com o Setor Privado para Investimentos na Logística de Mato Grosso. O evento está marcado para as 9h, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Para ouvir a população dos 12 municípios impactados pelas concessões, além de Alta Floresta, em mais dois municípios serão realizadas audiências públicas.
Ao menos 12 municípios vão contar com rodovias concessionadas: lote 1 (Alto Araguaia e Alto Taquari), lote 2 (Alta Floresta, Nova Canãa do Norte, Colíder, Carlinda, Nova Santa Helena) e lote 3 (Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, Nova Olímpia e Rosário do Oeste). O Governo do Estado convida os moradores destes municípios para participarem das audiências previstas para ocorrer nas cidades-polo.
“Nestas audiências iremos discutir com a sociedade civil organizada a possibilidade para concessionarmos estes trechos para iniciativa privada. Hoje as 21 melhores rodovias do Brasil são concessionadas. Prova que estamos colocando Mato Grosso em um novo estágio de desenvolvimento da sua infraestrutura”, pontuou o secretário da Sinfra, Marcelo Duarte.
O Estado planeja fazer contratos de 30 anos, e que tenham constantes investimentos na reabilitação funcional da rodovia, na recuperação permanente do pavimento, em melhoramentos e também na manutenção frequente. A meta é arrecadar cerca de R$ 74,5 milhões em outorga paga ao estado. Trata-se da arrecadação direta do poder público ajudando a contribuir com a melhoria da situação econômica do Estado.
Na 1ª fase serão concedidos à iniciativa privada 525 quilômetros de rodovias, divididos em três trechos (Alta Floresta, Alto Araguaia e Tangará da Serra). Ainda dentro do programa, serão destinados R$ 1,6 bilhão para conservação da malha rodoviária. Segundo o planejamento estratégico dos órgãos do Estado que atuam na área de concessões, em novembro será feita a publicação de edital, e, em dezembro, a previsão é que aconteça o leilão. Em março de 2018, o governo deve fazer a assinatura dos contratos para que até o fim do primeiro semestre as empresas comecem a atuar.