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Geral / Morto a tiros

Assassino de ex-jogador de vôlei campeão sul-americano é preso

O acusado de  matar o ex-jogador de vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, conhecido como Everton Boi, foi preso nesta segunda-feira



Reportagem

Idirley Alves Pacheco, acusado de  matar o ex-jogador de vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, conhecido como Everton Boi, foi preso nesta segunda-feira, 14, na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

Idirley,  segundo as informações preliminares da Polícia Civil, se apresentou na delegacia com um advogado e teve o mandado de prisão cumprido pelas autoridades.

Natural de Várzea Grande, Boi começou a jogar vôlei aos 11 anos no Colégio Adventista como aposto. Depois, passou pelo colégio Notre Dame de Lurdes até ser convocado para a seleção de Mato Grosso. Com 14 anos, jogou no Minas Tênis Clube e foi convocado em 1995 para a seleção, onde disputou o campeonato mundial infanto-juvenil em Porto Rico. Lá, conquistou o ouro pela primeira vez.

 Em 1996 conquistou o título sul-americano no Paraguai pelo Brasil. Jogou ainda pelo Suzano, Santo André e conquistou títulos da superliga brasileira. Foi para Espanha, jogou por um ano, depois para o Japão e finalizou a carreira internacional em 2008 na Argentina.

 

O crime -  Antes de ser morto, Everton Pereira  foi sequestrado pelo ex-companheiro de uma amiga. Depois, ele foi baleado com ao menos 3 tiros dentro do carro.  Segundo as informações, após Everton ser levado pelo suspeito, ela procurou a delegacia para denunciar o caso.

No dia do fato, Everton estava dirigindo uma Amarok prata e o suspeito estava no banco do carona. No Residencial Paiaguás, em Cuiabá, o suspeito teria disparado 3 tiros contra ele, que perdeu o controle do veículo, bateu em uma caminhonete F350.   

 Uma câmera de segurança instalada no posto Bom Clima flagrou o momento em que a Amarok do ex-jogador de Vôlei bate contra uma caminhonete. Na sequência é possível perceber quando o suspeito sai de dentro do veículo e corre pela rua.

O delegado Rogério Gomes, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)  relata que o crime pode ter sido pacional  passional. Everton, Idirley e sua ex-esposa, faziam parte do mesmo grupo de amigos.  

 “ Idirley Alves Pacheco passou a acreditar que a sua ex-mulher, do qual ele já está separado há mais de 6 meses, estaria tendo algum tipo de romance com o Everton Pereira  e por isso, ele armou toda essa cilada”, explicou o delegado.    

 Idirley marcou um encontro com Everton, deu uma desculpa para que a vítima dirigisse o veículo e em certo momento, sacou uma arma e fez o ex-jogador de refém.   “Ele marcou o encontro com a desculpa de levar a criança em um lugar e conversar com Everton. Pediu, inclusive, que ele conduzisse a caminhonete para poder guardá-la, e assim convencendo a vítima de dirigir o veículo. Em certo momento, ele saca a arma, pede para parar o veículo, vai para o banco de trás e passa a determinar que a vítima dirija sob a mira de uma arma de fogo”, contou.  

Segundo o delegado, a vítima morreu por disparos de arma de fogo nas costas e na região da cabeça. “Foram mais ou menos 3 ou 4 disparos. A perícia vai detalhar realmente quantos foram”, concluiu.

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