Reportagem
O assessor parlamentar Sérgio Barbieri, 73, foi encontrado morto na madrugada deste domingo, 28, na estrada Transpantaneira, em Poconé, com várias perfurações de tiros na cabeça e no tórax. Ele foi vítima de um latrocínio. Polícia já apreendeu 5 menores e um adulto pelo crime.
Sérgio saiu de casa no começo da manhã de sábado, 27, em um Fiat Fastback, prata, para ir até Poconé e avisou a família que voltaria de tarde. Porém, Sérgio parou de atender as ligações e, logo em seguida, o celular já ficou fora da área. Família achou tudo muito estranho, já que ele sempre estava online no WhatsApp e atendia os telefonemas. Já as mensagens de texto estavam sendo respondidas de uma forma diferente. Em determinado momento, ele avisou que só voltaria na terça-feira.Sérgio era servidor da Assembleia Legislativa, assessor do deputado Valmir Moretto
.Após a comunicação do desaparecimento, o corpo de Sérgio foi encontrado nas primeiras horas da madrugada deste domingo, 28, na Transpantaneira. Ele estava com várias perfurações de arma de fogo, inclusive na cabeça e no tórax. Ao menos 6 pessoas foram presas pelo envolvimento no crime, sendo 5 menores e um adulto. Polícia apura um latrocínio, já que o carro da vítima foi levado e os criminosos ainda realizaram transferências bancárias via pix.
Grupo preso pela morte do assessor parlamentar, disse à polícia que cada um receberia R$ 2 mil após o crime. Ao todo, 5 pessoas foram identificadas pela participação no crime. Conforme apurado pelo , entre os suspeitos está um rapaz identificado como Brazuca, de 19 anos. O grupo foi preso após a Polícia Militar receber informações de que o carro de Sérgio, um Fiat Fastback, estava estacionado na porta de um restaurante, próximo da Praça da Matriz.
Testemunhas contaram que 4 jovens chegaram no veículo. Com a chegada dos policiais, eles tentaram despistar. Um deles, de 16 anos, foi flagrado jogando a chave do veículo perto de um portão. Diante das suspeitas, eles foram abordados e revistados.
Com o suspeito que jogou a chave, a polícia encontrou a carteira, o relógio, celular e cartões de Sérgio. Questionado, confirmou o crime contra a vítima e afirmou que Brazuca foi um dos executores do crime. O crime teria acontecido no monumento de São Francisco, na Transpantaneira.
O menor foi até o local com a polícia e apontou onde o corpo estava escondido. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da polícia. Em rondas, equipe foi até a casa do suspeito de 19 anos, que tentou fugir, mas acabou detido dentro de casa. Em entrevista, os menores disseram que receberiam R$ 2 mil por atrair a vítima até o local do crime e depois iam queimar o carro.