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Geral Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024, 07:52 - A | A

30 de Janeiro de 2024, 07h:52 - A | A

Geral / Homicídio qualificado

Empresário investigado por matar mulher trans é indiciado

O empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos, investigado por matar Mayla Rafaela Martins, de 22 anos



Por g1 MT

O empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos, investigado por matar Mayla Rafaela Martins, de 22 anos, foi indiciado, na segunda-feira, 29, por homicídio qualificado (cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino no contexto da violência doméstica) e ocultação de cadáver.  A jovem foi encontrada morta no dia 15 de janeiro, às margens da MT-485, entre Sorriso e Lucas do Rio Verde, a 420 km e 360 km de Cuiabá , respectivamente.

O inquérito policial foi concluído pela delegada Ana Caroline Mortoza Lacerda, do Núcleo de Defesa da Mulher da Delegacia de Lucas do Rio Verde.

 

De acordo com a Polícia Civil, Mayla teria desaparecido após entrar no carro do empresário no dia anterior ao crime. As equipes informaram que funcionários da fazenda estavam passando uma máquina de plantio na propriedade rural e viram uma lona. Ao se aproximarem, encontraram o corpo da vítima.

Segundo a polícia, ela tinha marca de golpes de faca pelo corpo. Durante as investigações, a equipe policial apurou que um veículo de cor preta teria abordado a vítima em um posto de combustível do município. Depois, esse veículo foi visto seguindo em direção ao local onde o corpo foi encontrado.

   De acordo com a Polícia Civil, o suspeito relatou que matou a vítima no quintal da casa dele usando uma faca, depois enrolou o corpo com uma lona de piscina infantil e o escondeu na área de uma fazenda na MT-485, entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Sorriso, no norte do estado. O delegado responsável pelo caso, João Antônio Batista Ribeiro Torres, disse que o suspeito disse que contratou os serviços da vítima, que atuava como garota de programa na região, e a levou para a casa onde o assassinato ocorreu.

Segundo ele, o suspeito não contou a motivação do crime. Segundo o delegado, Jorlan confirmou que utilizou a lona de piscina da própria filha para enrolar o corpo da vítima. Além disso, lavou as roupas que utilizou no dia do crime e mandou o carro para um lava-jato para apagar os vestígios. O veículo e a arma utilizados no homicídio foram apreendidos e encaminhados para a perícia da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O procedimento policial foi encaminhado à Justiça, com o pedido de prisão preventiva. 

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