Reportagem
Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos estuprada antes de ser morta em uma estrutura abandonada, utilizada por usuários de drogas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tinha sêmen na vagina e no ânus. Foi o que comprovou exame de necropsia elaborado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que identificou vestígios de sêmen na vagina e no ânus da vítima. O corpo de Solange foi encontrado na manhã da última quinta-feira, 24, nu e com marcas de esganadura no pescoço.
O próximo passo é extrair o DNA para averiguar se há algum perfil genético correspondente salvo na base de dados da Polícia Civil. Se o resultado for positivo, as autoridades poderão chegar até o suspeito. Solange sofria de transtorno esquizofrênico paranoide e acreditava que era estudante da Universidade. Ela frequentava o campus há 20 anos.
Pela análise do corpo, o delegado Bruno Abreu, que chefia as investigações, acredita que a mulher tenha sido morta por volta das 19h. A autoridade policial também teoriza que o crime tenha sido cometido por mais de uma pessoa. Mas até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.
A Polícia Civil continua trabalhando para capturar os responsáveis pelo estupro e homicídio de Solange, além de esclarecer a motivação do crime.
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