A Polícia Militar de Apiacás registrou uma ocorrência de estelionato no sábado (12), após um supermercado da cidade identificar a circulação de cédulas falsas de R$ 200. Ao todo, seis pessoas foram vítimas do golpe, entre elas comerciantes e clientes de diferentes faixas etárias.
A denúncia partiu do proprietário do supermercado, que informou que suas funcionárias haviam recebido dinheiro falso como pagamento em diferentes transações. A Polícia deslocou-se rapidamente até o local e conversou com as funcionárias, que relataram que alguns homens haviam entrado no estabelecimento e repassado notas de R$ 200 com indícios de falsificação, deixando o local em seguida.
Com base nas imagens das câmeras de segurança, a PM iniciou diligências para localizar os envolvidos. Durante as rondas, os policiais foram informados por um homem em um bar que conhecia o endereço de um dos suspeitos. Segundo ele, os envolvidos trabalham juntos em um garimpo e haviam chegado à cidade por volta das 17h, após o término de um serviço de despescagem.
Eles venderam o ouro coletado a um comprador local, recebendo como pagamento notas de R$ 200. Um dos envolvidos, residente na cidade, confirmou a versão e entregou voluntariamente seis notas suspeitas, totalizando R$ 1.200,00. O outro garimpeiro, também afirmou ter recebido cédulas falsas, mas disse não saber se teria passado alguma delas em estabelecimentos comerciais, pois havia usado o dinheiro para pagar contas.
As investigações levaram ainda à casa de outro homem, onde parte do dinheiro de estava guardada. Ele relatou que possivelmente já havia repassado a cédula suspeita no comércio local e afirmou também ter recebido notas semelhantes do mesmo estabelecimento onde os demais envolvidos negociaram o ouro. Ele entregou mais duas cédulas com sinais de falsificação à polícia.
Ao todo, foram recolhidas oito notas de R$ 200 com características falsas. Todo o material e os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis. A Polícia Civil deve investigar a origem das cédulas e apurar se há mais vítimas na cidade ou na região.