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Opinião Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2017, 00:00 - A | A

21 de Dezembro de 2017, 00h:00 - A | A

Opinião /

A CRIAN



Gislaine Aparecida de Oliveira Fagundes

Luciana Domingues de Andrade

Crislayne Giovana Fontes Alves

Claudia Xavier Claudino

 

Resumo: O presente artigo é resultado de uma pesquisa na Escola Municipal Irmã Dulce. Estudo surgiu por observar a negação e exclusão escolar das crianças com Síndrome de Down no espaço escolar. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi compreender como acontece o processo de inclusão das crianças com Síndrome de Down no Ensino Regular. Pois, nota-se a falta de flexibilidade e aceitação do “outro” que foge dos padrões hegemônicos da sociedade excludente. Este estudo visa promover reflexões e estratégias político-pedagógicas que contribuíssem para que os sujeitos sociais que não estão dentro dos padrões ditos “normais” da sociedade. Os instrumentos para a coleta de dados foram de cunho bibliográfico. Evidenciou a necessidade de a escola contribuir para que ressignifique seus conceitos acerca da pessoa com síndrome de Down, para que assim possam diminuir as barreiras atitudinais para que as crianças especiais sejam aceitas como as demais nos contextos escolares.

Palavras-chaves: Síndrome de Down. Inclusão. escola.

 

Introdução: O ministério da Educação dissemina nacionalidade política de educação inclusiva e tem implementado ações que colocam como prioridade a ampliação ao acesso e do atendimento educacional especializado e a inclusão das pessoas com deficiências no Ensino Regular. Como sabemos, o conceito de inclusão está fundado na dimensão humana e sócio cultual, enfatizando formas de interações positivas, possibilitando apoio às dificuldades e acolhimento das crianças com deficiência no ensino regular.

 Objetivo: compreender como acontece o processo de inclusão das crianças com Síndrome de Down no Ensino Regular.

Metodologia: O currículo abordado terá que ser adaptado e as atividades e objetivos serão de acordo com o nível do aluno, para não se tornar algo obsoleto, no papel com uma abordagem e na prática algo totalmente contrário. As mudanças são necessárias para adequar o conteúdo para o aluno, mas isso não significa que a matriz curricular não deve ser comtemplada, mas sim os temas e as atividades devem estar ao nível do aluno. Os recursos como: livros em caixa alta, livros de figuras e até mesmo livros falantes, podem contribuir para a internalização da leitura e escrita. Outros recursos multissensoriais também facilitam na aprendizagem, podem utilizar essa habilidade como: visual, auditiva, sinestesia e a tátil, isso ajuda na alfabetização desses alunos. Nesse sentido, o estudante com síndrome de Down, requer ao professor um currículo com uma abordagem flexível e acessível ao seu nível intelectual, a abordagem deve ser com linguagem simples e curta, as atividades e os conteúdos devem ser elaborados para o nível do aluno, buscando uma intervenção prazerosa assim o aluno sentira estimulado para persistir em sua aprendizagem.

Resultados e discussões: As crianças com síndrome de Down são ótimos aprendizes visuais, apesar de terem dificuldades para adquirir consciência fonológica, os métodos fonéticos e silábicos são os mais adequados para serem alfabetizados. No primeiro estágio progridem bem, na aquisição da leitura e da escrita, porem precisará de recursos didáticos para desenvolver essa habilidade.

Considerações finais: Enfim, a rotina para o aluno com Síndrome de Down, é fundamental para se sentirem seguros e, assim permaneceram em sala para a realização das atividades e para construção da aprendizagem, o professor deve valorizar a importância da rotina para esses alunos, pois, é comprovado que a rotina é fundamental para os mesmos, portanto auxilia no sucesso de sua alfabetização.

 

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