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Política Sexta-feira, 09 de Dezembro de 2016, 00:00 - A | A

09 de Dezembro de 2016, 00h:00 - A | A

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José Vieira do Nascimento
Editor de Mato Grosso do Norte

O vereador Dida Pires (PPS) afirmou que a eleição para a escolha da mesa diretora da Câmara Municipal de Alta Floresta, para a Legislatura 20172018, será disputada com a participação de duas chapas. 
Segundo o vereador, mesmo que o atual presidente e candidato à reeleição, Elói Crestani (PMDB) desista de ser candidato e se alie ao grupo do vereador Emerson Machado, que também é do PMDB, uma chapa alternativa será formada com ele, a vereadora Elisa Gomes (PDT), Demilson Siqueira(PSDB) e Mequiel Zacarias (PT). 
Para o parlamentar, eleito para o quinto mandato e que já foi presidente da Câmara Municipal, a tendência é o vereador Emerson Machado ser eleito presidente. Entretanto, mesmo que não seja possível vencer, a chapa será formada.
“Vai ter duas chapas! Mesmo que não tenhamos chance, vamos defender as nossas propostas e nossos posicionamentos. É importante para o poder legislativo e também é democrático. Não sou oposição e respeito a opinião de cada vereador, mas a eleição com duas chapas é mais saudável para a Câmara Municipal”, comenta o vereador.
De acordo com Dida, o objetivo de disputar é promover o debate e disponibilizar alternativas para a escolha dos vereadores. “Os vereadores podem refletir, analisar e mudar o voto de última hora. Às vezes, mesmo sabendo que não iremos vencer, temos que disputar para defender nossas ideias. Por outro lado, o fato de não ser unanimidade, vai fazer o futuro presidente se esforçar para fazer um bom trabalho”, acentua.

Vamos disputar para defender nossas ideia

Uma das propostas de sua chapa, segundo Dida, será a convocação dos concursados que foram aprovados em concurso e que aguardam serem chamados pela Câmara Municipal. 
Ele disse que há necessidade de convocar, porque nos cargos administrativos da Câmara, tem servidores nomeados e comissionados. E, na sua opinião, a Câmara deve trabalhar com os servidores efetivos, que tem a contribuição previdenciária através da Previdência Municipal, e se torna mais barato para o poder.

Por outro lado, conforme Dida, ser chamado para trabalhar é um direito dos que foram aprovados no concurso. “Além de haver necessidade, é um direito que estas pessoas tem!”, pontua.
O parlamentar disse que prefere não comentar sobre os comentários de bastidores, que vereadores venderam seus votos em troca de dinheiro e outros benefícios. “Respeito o voto de cada vereador. E são comentários de bastidores, que não podemos afirmar. O que podemos dizer é que seremos vigilantes, tanto aqui na Câmara como na Prefeitura, para que a administração seja transparente e ética”, disse. 
 Sobre o vereador Dr. Charles, candidato a vice-presidente na chapa de Emerson, e que quando foi presidente da Câmara não teve um bom relacionamento com os vereadores, chegando a ser abandonado pelos demais membros da mesa, que renunciaram ao cargo e o deixaram sozinho, Dida Pires espera que a experiência anterior sirva de reflexão.
“Não serei oposição a ninguém, mas estaremos atentos para fazer a nossa parte na defesa dos interesses da sociedade, tanto na Câmara como na prefeitura. Por isso é que teremos a nossa chapa. Queremos marcar o nosso posicionamento”, assegura o vereador.

 

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