Jornal Mato Grosso do Norte
Reportagem
Mato Grosso do Norte
Fazer campanha sem uma chapa majoritária não está sendo problema para os candidatos a vereadores da coligação Alta Floresta Independente, formada pelo PPS e pelo PT. Para o vereador Rogério Colicchio (PT) que integra o grupo, está sendo até melhor porque abre espaço para os candidatos estabelecerem um diálogo com os eleitores sem impor nomes ou grupos políticos. “Peço voto para vereador. E esse é o posicionamento de todos os candidatos da coligação Alta Floresta Independente. Eu não peço voto para nenhum candidato a prefeito. E a recepção dos eleitores está sendo positiva”, observa.
Na avaliação do vereador, os candidatos da coligação defendem o diálogo de todas as forças políticas, independente das questões partidárias, visando os interesses da cidade e da população, independente de quem seja o prefeito.
“Para levar esta proposta, é necessário e importante desenvolver esta nova forma de fazer política, porque podemos divulgar todas as forças do município, independente de candidatura. Defendemos que todas as influências que possam ser benéficas, possam dialogar. O sucesso em termos de resultados, vai depender da aceitação que tivermos no final”, enfatiza Rogério.
De acordo com o vereador, o velho modelo de se fazer política em Alta Floresta, coronelista e atrasado, disseminado entre os grupos do deputado Romoaldo Júnior e da ex-prefeita Maria Izaura, não pode permanecer.
“Essa disputa não é sadia. Valoriza dois grupos políticos e não acabará com as problemáticas enfrentadas pela sociedade de Alta Floresta. Nesta eleição, o candidato que ficar com muitas picuinhas ficará de fora do processo. O que estamos propondo é uma unidade por Alta Floresta”, pontua.
Para o parlamentar, que está buscando a eleição para o segundo mandato na Câmara Municipal, a oposição é salutar e natural, mas não pode haver clima político negativo para a cidade, como vem acontecendo.
Mesmo sem pedir votos para candidato a prefeito, Rogério afirma que no dia da eleição, vai escolher um entre os quatros nomes e votar. “Todos tem seus pontos positivos e não vou ficar sem votar para prefeito, só não vou revelar em quem irei votar”, disse.
Rogério prefere não opinar sobre quem, em sua opinião, foi melhor prefeito. Se Maria Izaura ou Asiel Bezerra.
No entanto, observa que a crise econômica iniciada em 2008 não atingiu os municípios e o país continuou crescendo, não trazendo reflexos negativas nas finanças das prefeituras.
E a partir de 2013, os municípios foram fortemente afetados pela crise econômica, passando a ter queda vertiginosa de arrecadação, e que isto refletiu na administração dos atuais gestores municipais.
