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Política Quarta-feira, 25 de Outubro de 2017, 00:00 - A | A

25 de Outubro de 2017, 00h:00 - A | A

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Convênio com AMM é alvo de protesto



Assessoria

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Alta Floresta, realizada nesta terça-feira, foi aprovado o projeto de Lei 1.930/2017 que dispõe sobre a autorização para a abertura de crédito adicional da Lei 2.349/2016, Lei Orçamentária Anual do Município de Alta Floresta do Exercício de 2017.
Segundo a vereadora Elisa Gomes (PDT) o projeto de lei é para atender o aeroporto municipal e também o convênio que a prefeitura fez com a AMM. "Este projeto de Lei abre crédito adicional no valor de R$ 239,700,00 que é para atender o aeroporto municipal no valor de R$ 180.000,00 e R$ 59.700,00 para atender o convênio que a prefeitura fez com a AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios), que foi aprovado recentemente, mas com o meu voto contrário a este convênio", disse a vereadora.
A vereadora explica que votou contra o convênio com a AMM por entender que o município tem outras prioridades, como o consórcio da saúde que Alta Floresta não paga há 6 meses. "Naquele momento meu voto foi contrário por entender que o município não tem condições de fazer um convênio no valor de R$ 14.925,00 mensal, até porque a prefeitura está atrasada com o consórcio de saúde. Por causa desse atraso, nós estamos com os exames suspenso, inclusive sem mamografias e salários de servidores sempre com pagamentos em atrasos", justifica Elisa.
A parlamentar enfatiza que no mês de abril, a Câmara Municipal votou o projeto de Lei 2371/2017, de abertura de crédito adicional, no valor de R$ 720.000,00 para atender as necessidades do aeroporto. Quando foi no mês de julho, a câmara votou o projeto de Lei 2.394/2017 que anulava R$ 594.250,00 dos recursos do aeroporto. "Eu votei contrário a este projeto por entender que esses recursos poderiam fazer falta no futuro e é o que está acontecendo agora", complementa Elisa.
Disse que votou favorável ao projeto, mas justificando que é contra o repasse para a AMM. "Por causa da necessidade de equipar o aeroporto, principalmente para compra de pneus para os caminhões do corpo de bombeiro, eu votei a favor do projeto, justificando que não concordo com a abertura de crédito para o convênio da AMM", argumenta. 

Para a vereadora, o ideal era que o projeto fosse desmembrado, um para o aeroporto e outro para a AMM. "Eles não fazem isso porque corre o risco do projeto da AMM ser reprovado. E no momento existe a necessidade de dotar o aeroporto com este valor para que ele não pare, principalmente para a manutenção dos caminhões para que eles estejam em perfeitas condições de atendimento", finaliza a vereadora.

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