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Política Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024, 08:21 - A | A

28 de Fevereiro de 2024, 08h:21 - A | A

Política / Mato Grosso

Governador não descarta possibilidade de Mato Grosso assumir duplicação da BR-163 entre Sinop e divisa com Pará

Mauro Mendes, no entanto, observa que há um caminho a ser percorrido porque existe uma concessão e contrato do governo federal com a empresa concessionária



José Vieira
Mato Grosso do Norte

O Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB) não descarta a possibilidade de o governo estadual assumir a responsabilidade pela execução da obra de duplicação da rodovia BR-163, de Sinop à divisa com o Estado do Pará.
A concessão do trecho entre Sinop e Miritituba (Pará) está sob o comando da Via Brasil BR 163, do Grupo Conasa.
“Existe uma concessão federal e uma empresa concessionária, mas o governo tem vontade de fazer esta obra e estamos cobrando do Ministério do Transportes e do Governo Federal. Mas como existe uma concessão, eles têm que dizer que não vão fazer, ou que não dão conta de fazer. Então, nós podemos entrar e tentar construir uma solução”, admitiu o governador.

Este caminho passa necessariamente pelo Governo Federal, porque há um contrato hoje do Governo Federal, com uma empresa que pegou aquela concessão


A ideia de o governo estadual assumir a obra da duplicação da BR-163 pelo menos até na divisa como o Pará, em Guarantã do Norte, é defendida pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco (UB). E o governador Mauro Mendes reconhece que o governo estadual estuda a viabilidade de assumir a obra.
Porém, o governador Mauro Mendes, observa que há um caminho a ser percorrido, até que o governo de Mato Grosso possa assumir esta responsabilidade.
“Este caminho passa necessariamente pelo Governo Federal e a concessionária, porque há um contrato hoje do Governo Federal, através da ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres], Ministério da Infraestrutura, com uma empresa privada que pegou aquela concessão. Se eles disserem que não tem como fazer, aí a conversa muda e o governo entra e vamos tentar, sim, construir uma solução”, assegura Mauro Mendes.

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