José Vieira do Nascimento
Editor de Mato Grosso do Norte
O vereador eleito, Luiz Carlos de Queiróz (PMDB), que no dia 1º de janeiro de 2017 assumirá seu quinto mantado de vereador em Alta Floresta, afirmou em entrevista à Mato Grosso do Norte, que é candidato à presidência da Câmara Municipal.
Ele disse que começou articular sua candidatura e que irá estabelecer diálogo com os demais vereadores, em busca de apoio para seu projeto. No entanto, defende que o PMDB se una em torno de um único candidato, evitando que haja uma dispersão no partido, que terá a maior bancada da Câmara Municipal a partir de 2017, com 4 vereadores.
“Vou conversar com todos e se conseguir viabilizar o meu nome serei candidato à presidência. As negociações começam agora e, por enquanto, todos os vereadores que se colocam como candidatos, estão iguais. Mas se eu não conseguir, vou apoiar um nome do PMDB para a presidência”, enfatiza Luiz.
Retorno - Após passar 8 anos fora da Câmara, Luiz Carlos disse que está retomando a carreira política com muita disposição para o trabalho. Conforme ele, a política de Alta Floresta passa por uma fase de renovação, com a tendência de políticos tradicionais, como o deputado Romoaldo Júnior e a ex-prefeita Maria Izaura, saírem de cena, abrindo espaços para as novas lideranças. Tanto para candidaturas a deputado estadual e federal, como para a própria prefeitura em 2020.
A meta do vereador eleito é mostrar trabalho e apresentar resultados para a sociedade, para reconquistar o seu espaço político. Por isso, algumas linhas de atuação que ele já desenvolveu no passado, serão retomadas, como as sessões itinerantes realizadas nas comunidades rurais e nos bairros da cidade, o bate-papo dos vereadores com a comunidade e com os empresários e a recriação da Câmara intermunicipal, formada por vereadores dos seis municípios que compõem a macrorregião de Alta Floresta.
“Independente de ser ou não presidente da Câmara, vou propor estas propostas de trabalho para os demais vereadores. Isto vai ajudar no resgate da participação da população no trabalho legislativo”, pontua o futuro parlamentar.
Luiz Carlos relembra que a Câmara Intermunicipal tinha um grande conceito e era muito respeitada pelo governo estadual, pelos deputados e senadores, porque reunia representantes dos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Paranaita, Apiacás, Nova Bandeirantes e Nova Monte Verde. “As sessões eram realizadas uma vez por mês, sendo que a cada mês era feita em uma cidade. E tínhamos força política”, observa ele.
Já nas sessões itinerantes, os vereadores conversam com os moradores para ouvir quais eram suas cobranças e sugestões. “Acredito que é uma forma de integrar a Câmara com a sociedade e fortalecer o poder Legislativo”, enfatiza o parlamentar.